Móveis de Valor - Edição 205
UNIVERSO ABICOL | 9 O PREÇO DOS COLCHÕES O mundo ainda sofre as consequências do descompasso entre a produção e a demanda de produtos, matérias-primas e insumos provocado pela pandemia O preço dos colchões vem aumentando desde a retomada inesperada do consumo após a retração causada pela pandemia. Aliás, o mundo ainda sofre as consequências do descompasso 'entre a produção e a demanda de produtos, matérias-primas e insumos. Dependentes de produtos químicos estrangeiros e de fios de aço com fornecimento restrito diante das circunstâncias da pandemia, o setor colchoeiro encontra-se à mercê das oscilações constantes na oferta e na variação de preço, sempre para cima, de todos os itens que compõem a produção, embalagem e distribuição de colchões. Além de tudo isso, os colchoeiros enfrentam a diminuição da oferta de TNT, cujos fornecedores passaram a priorizar o importante e fundamental mercado de produtos para uso médico, como máscaras, jalecos e outros. Este cenário tira o sono da indústria, que, para manter-se viável, precisa atualizar os preços também. A Associação Brasileira da Industria de Colchões, ABICOL, atenta e preocupada com este cenário, realizou estudos mais aprofundados sobre o fornecimento de fios de aço e de TNT e concluiu que uma das possibilidades de promover socorro aos colchoeiros que empregam centenas de milhares de trabalhadores diretos e indiretos, seria solicitar ao Governo a redução dos impostos para importação de TNT e de fios de aço e assim o fez. A entidade protocolou o pedido junto à CAMEX e aguarda que a resposta ao pleito seja favorável aos colchoeiros. A redução do imposto para importação, mesmo que seja por prazo determinado ou limitada a uma certa quantidade de produtos, pode resultar emmelhores condições de acesso aos mercados internacionais e mais chances de disponibilidade de produtos (TNT e fios de aço) a preços mais justos. O parecer favorável da CAMEX ao pleito possibilitará aos fornecedores nacionais maior disponibilidade para o abastecimento das áreas de saúde e da construção civil. O lema das comissões permanentes da Abicol passou a ser: "se ainda não há solução para tudo, o que puder ser feito para melhorar o cenário, será feito".
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