Móveis de Valor - Edição 206
40 moveisdevalor.com.br BED REPORT Nova rodada de alta nos insumos impacta custos dos colchões E mbora nem todas as indústrias tenham conseguido repassar os custos de insumos e matérias-primas desde que começou a pandemia, já há informações circulando no mercado sobre novas altas previstas para entrar em vigor em junho. Entre os novos aumentos, está prevista a elevação de 20% nos aditivos para espumas de poliuretano e de até 15% no preço de fios de aço para molas. Um dos principais fornecedores de surfactantes, aditivos de silicone e catalisadores faz questão de destacar, para ficar claro, que “os aumentos serão efetivos para todas as remessas de produtos a partir de 1º de junho e que estes aumentos são adicionais a quaisquer outras sobretaxas ou aumentos implementados anteriormente”. No caso do fio de aço utilizado na produção de molas e molejos para colchões, com a alta prevista para junho, o aumento acumulado do ano já passa de 45%, em média. Neste caso, a justificativa é a mesma dos aumentos anteriores: “O reajuste se deve à soma de vários fatores — aumento dos preços no exterior (China, que serve de balizamento), câmbio do país na faixa de R$ 5,60 por dólar, preços das matérias- primas (dolarizadas), em patamar de alta e demanda firme no mercado nacional por bens fabricados com aço. matérias-primas e as dificuldades logísticas, além de lockdowns que deixam milhares de lojas fechadas. E lá, como aqui, mais de 90% das vendas de colchões concentram- se nas lojas físicas, o que aumenta as dificuldades para as indústrias norte-americanas e europeias. PREÇOS DE INSUMOS PARA ESPUMA E FIO DE AÇO PARA MOLAS PUXAM AS ALTAS DE JUNHO E não é só no Brasil que as indústrias de colchões tem motivos para preocupação, afinal não tem sido fácil repassar os custos aos lojistas. Nos Estados Unidos e na Europa, ao aumento dos preços soma-se a escassez de algumas
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