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UNIVERSO ABICOL | 7 Sucessão familiar exige planejamento Seguindo o tema Sucessão Familiar, o consultor César Souza, presidente do Grupo Empreenda, destacou que não existe fórmula única em um processo sucessório, assim como momento ideal para iniciar a sucessão, mas sugere que ocorra quando o fundador completar 60 anos. Em relação às dificuldades enfrentadas em processos sucessórios, o especialista garante que a passagem da primeira para a segunda geração costuma ter menos conflito. “Em geral, a passagem é feita de pais para filhos. A partir da segunda geração já costuma aumentar o número de envolvidos, assim como as chances de interesses divergentes”, pontua. Cesar lembrou que a maioria das empresas não sobrevive ao desaparecimento do fundador, inclusive por não trabalhar na sucessão com antecedência. “Esse é um processo gradual, que leva de três a oito anos e precisa analisar se a melhor pessoa para suceder é um familiar, um funcionário de carreira na empresa ou um profissional do mercado, sempre levando em conta a meritocracia, a competência do sucessor”, orienta, lembrando que cada caso é um caso. E o especialista alerta que sucessão não é simplesmente tirar um para entrar o outro. “É preciso encontrar uma função para o sucedido. Ele pode fazer parte do conselho, ser um embaixador da marca ou mentor de jovens talentos. É preciso aproveitar a experiência e acolher quem levou a empresa até aquele ponto”, sugeriu. Antes de encerrar a palestra César Souza, abriu espaço para a apresentação do case de sucessão da Solvi Soluções Ambientes, conduzido por ele. Celso Pedroso, CEO da Solví Essencis Soluções Ambientais contou como foi assumir o comando da empresa que, apesar de familiar, o fundador optou por transferir o comando a ele, um funcionário que fez carreira na Solvi. César Souza, presidente do Grupo Empreenda Celso Pedroso, da Solvi Soluções Ambientais

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