Universo Abicol

UNIVERSO ABICOL | 3 RM : Este ano não foi nada fácil. As indústrias foram muito pressionadas e tiveram de sacrificar suas margens para se manter no mercado. Como não temos mais de onde tirar, acredito que 2024 deve ser melhor. A entidade está trabalhando para que tenhamos competição justa, com todos seguindo as mesmas regras, tendo acesso às inovações e tendo tratamento justo do governo. UA: Há algo que o senhor gostaria de acrescentar? RM: Quero aproveitar a oportunidade para agradecer a efetiva participação da vice- presidente, Lilian Cristofoletti, aos conselheiros: Luciano Raduan Dias, Rogério Soares Coelho, Félix Raposo, Luis Fernando Ferraz, Alexandre Prates Pereira, Antonio Souza Freitas, José Carlos de Melo e José Derli Cerveira, aos vice-presidentes regionais Luciano E. Gois, Mateos Raduan Dias, Felipe Mendonça, Gilberto Manteiga, Andrey dos Anjos e Danny Sapiro, a diretora Executiva, Adriana Pierini. Agradeço também os presidentes e demais integrantes das Comissões: Rogério Soares Coelho, Cristian Burigo, Luis Fernando Ferraz, Sidney Gonçalves da Silva, Guilherme Khouri e Alexandre Prates Pereira. Se estamos terminando o primeiro ano de nossa gestão commuitas realizações, devemos à contri- buição de cada um deles. Acredito que o fortale- cimento de uma entidade de classe só acontece quando tem representativa, tanto em número de empresas quanto em qualidade e competência dos empresários que fazem o setor. estreitamento da relação com a ISPA (EUA), uma das mais importantes do mundo no setor, e com o início de relacionamento com a EBIA (Europa) e IBIA (Turquia). UA: Essa visibilidade internacional da Abicol já está produzindo resultados? RM: Sim, além da troca de informações, surgiu a ideia de promover um evento internacional da in- dústria colchoeira e nós teremos o prazer de sediar o primeiro evento em junho do ano que vem, no Rio de Janeiro. UA: Falando em2024, quais as prioridades da enti- dade para o próximo ano? RM: Devemos seguir avançando na política ESG, na aproximação comos órgãos reguladores e de governo, na agenda internacional e em temas de grande impacto para o setor como o fimda sub- venção, a Reforma Tributária e a política arrecada- tória do governo. Temos que estar atentos ao que vempela frente e, se possível, fazermos pressão emBrasília para que o setor não seja prejudicado. Aliás, no final domês de novembro tivemos encon- tro como presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para discutir as regras de importação de colchões. Não é possível que se permita a entrada de colchões de fora semcertificação e que não cumpremas normas brasileiras. Isso prejudica a in- dústria nacional e impõe sério risco ao consumidor pela falta de regras claras de qualidade. Também vamos trabalhar firme na questão da garantia e da assistência técnica. Precisamos de regras claras para substituição de colchões, um tema que impacta diretamente o dia a dia das indústrias colchoeiras. Mas acredito que um grande momento para o setor será o encontro internacional, quando iremos debater questões que afetam a indústria em todo o mundo, como a logística reversa, por exemplo, uma preocupação manifestada nos encontros recentes dos quais participamos no exterior. UA: Como foi este ano para o setor, e o que o se- nhor espera em 2024? Rodrigo de Melo (centro), com Ryan Trainer, presidente da ISPA, e Geert Geerkes, presidente da EBIA UA

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