Universo Abicol

18 | UNIVERSO ABICOL e pela velocidade de transformação. O bra- sileiro tem uma vantagem notável: em vez de confrontar, ele se inspira com a intenção de aprimorar. É por isso que hoje temos alguns dos melhores colchões do mundo. UA: Fale um pouco sobre sua trajetória no setor colchoeiro. FR: O setor no Brasil está em uma traje- tória crescente. Fomos buscar inspiração fora do país e hoje estamos equilibrados com os melhores produtos, mantendo nossa identidade cultural, com cada fabri- cante buscando desenvolver sua própria personalidade. Hoje, o consumidor brasi- leiro tem à disposição o melhor colchão, produzido aqui mesmo. UA: O que lhe dá mais satisfação ao revisitar esta trajetória? FR: Eu entrei nesse mercado por osmo- se, pois meu pai era produtor de sisal, e fornecia nosso produto para estofamen- to de colchões. Uma das coisas que me orgulha é a fundação da Abicol. Uma das principais contribuições foi a promoção da união e do respeito entre os fabricantes. Deixamos de ser concorrentes inimigos e passamos a ser amigos concorrentes. Essa foi a maior evolução que ocorreu no mer- cado brasileiro, beneficiando a todos. Isso representa a evolução e a consagração de uma política classista bem-feita. E esta- mos conseguindo manter nesses quase 13 anos de existência. UA: O que espera para o futuro do setor? FR: O futuro em uma associação classista depende muito de quem a está dirigindo. Já fomos o primo pobre no setor move- leiro; hoje, somos o primo rico que todos desejam ser. Essa é uma das maiores satis- fações dos colchoeiros, e o que se espera é que essa prosperidade permaneça. No Brasil, chegamos a produzir 10 milhões a mais de unidades de colchões em relação à produção atual; no entanto, o fatura- mento cresceu 38%. E ninguém está recla- mando disso. Temos colchões melhores, mais duráveis e lucrativos. E quem ganha com isso é o consumidor. Félix e outros empresário na primeira reunião da Abicol

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