Anuário de colchões 2023
Anuário de Colchões Brasil 2023 155 em diferentes regiões do País. “Eu estive por diversas vezes na Dow, em Hous- ton, para entender e participar ativamente de toda a tecnologia de criação da matéria-prima. Também estive na Dow Tokyo, que passou a atuar em conjunto com a unidade americana para viabilizar nosso projeto, inclusive vali- dando as mudanças de engenharia para que os equipamentos se adequassem à realidade de produção do nosso mercado”, explica. Outro ponto importante nesta jornada, segun- do o diretor de Operações da C-Core Brasil, foram os estudos para ana- lisar a força da patente no Brasil e na América Latina. “Eu entendia que depois de todas as análises, este era o ponto crucial para o an- damento e fechamento da negociação”, pontua, desta- cando que na sequência os japoneses retornaram ao Brasil para o fechamento do contrato, quando o grupo de empresários mineiros finalizou a compra do projeto de tec- nologia, incluindo a exclusividade de produção e distribuição do material no Brasil e na Améri- ca Latina. dros de CTI. Além disso, é lavável, 100% reciclá- vel, podendo ser inserido na economia circular, que é uma tendência mundial”, recorda. Outro ponto analisado por ele e pelos investi- dores é que se tratava de uma patente muito robusta e sólida, o que permitiria construir um projeto de transferência e implantação da nova tecnologia não somente no mercado brasileiro, mas também em toda a América Latina, com garantia de exclusividade. Juliano destaca que foi um processo longo e que envolveu muitas análises de viabilidade antes da aquisição. “Estas aná- lises foram muito além do campo financeiro. Houve necessidade de analisar a viabilidade técnica de implantação do produto no merca- do brasileiro e latino-americano, visto que são extremamente diferentes do mercado japonês”, destaca, acrescentando que além disso, houve a aplicação de engenharia muito intensa para montar uma indústria coerente com o alto nível de tecnologia japonesa envolvida no processo produtivo. “Como eu já tinha grande experiên- cia em gestão de indústrias de colchões, aces- so e domínio dos números e do cenário desta indústria do conforto, percebi a viabilidade do produto”, pontua. Apesar disso, foram necessárias diversas viagens ao Japão, Indonésia, Coréia do Sul e EUA para participar pessoalmente das implantações que es- tavam acontecendo. “Neste momento, tive a opor- tunidade de verificar a assertividade das análises que eu havia feito, inclusive com suporte da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e assim voltei ao Brasil com a segurança de que o projeto apresentava um caminho de abertura de inúmeras possibilidades nos mercados brasileiro e latino-americano”, pontua Juliano, lembrando que nesta fase os japoneses retornaram ao Brasil para avaliar as possibilidades e visitar indústrias Juliano Carlos, diretor de Operações da C-Core Brasil Tiago Temponi, diretor da Polar Colchões DIFERENCIAIS DO C-CORE O C-CORE tem estrutura tridimensional, formada por polietileno de alta densidade, em extrusão de polietileno especial. Essas placas substituem a espuma de poliuretano convencio- nal em praticamente todas as suas aplicações
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