Anuário de colchões 2023
42 Anuário de Colchões Brasil 2023 ceitos vieram para ficar e ditar um novo modelo de loja e comportamento de compra. “É aquela velha história de re- pensar o significado das coisas e questio- nar o porquê sempre fizemos como faze- mos. Omundo está evoluindo e a maneira como compramos também”, diz. Laura Saunter, estrategista sênior, WGSN Insight, observa que, em breve, vamos ver a convergência da loja física e do mundo digital. “A ideia da loja como um estúdio de transmissão. Estamos falando sobre isso há algum tempo, e estou muito animada para ver como o chão da loja continuará a ser re- desenhado. A loja vai se tornar cada vez mais esse tipo de estúdio de conteúdo”, prevê. Além das lojas conceito, é importante adicionar rapidamente o termo de lojas pop-up. À medida que o futuro do espaço de varejo é cada vez mais questionado, pop-ups e espaços temporários estão surgindo como uma estratégia valiosa para marcas que procuram mitigar uma lenta recupe- ração no tráfego. Tem sido também um meio de atender os clientes onde eles estão, servindo como um teste para a inovação. Pop-ups são uma ótima maneira de diversificar a área de cober- tura e oferecer um formato de curto prazo próximo ao cliente. A flexibilidade é mais fácil e os micro segmentos podem ser direcionados commais eficiência. Evoluindo muito além de um conceito experimental ou de um lançamento badalado, os pop-ups estão ajudando a informar os planos de lojas permanentes e atuam como um teste para novos modelos de negócios e locais, além de ajudar a vender os volumes sem prece- dentes de excesso de estoque. quatro paredes, e que eles têm relacio- namentos com clien- tes como indivíduos ou comunidades. Essa será uma área interessante de se observar, na verdade – como você pode es- ticar sua marca para criar um conjunto de serviços totalmente novo?” diz Ian McGarrigle, presidente do Con- gresso Mundial de Varejo. “Não acredito que as lojas conceito vêm apenas para trazer novidades mais quentes e inalcançá- veis, ou tecnologia que uma minoria pode ter aces- so. Vem para conversar com o consumidor de uma nova forma”, endossa Charlene, propondo integrar a natureza e o espaço verde, algo como telhados sendo convertidos em espaços de reflorestamento ou até mesmo para cultivar os produtos que você pode comer nos restaurantes, lembrando que há campanhas de conscientização com o meio am- biente em nível mundial. Por que não integrar essa responsabilidade na forma de como se faz negó- cios hoje em dia?, pergunta ela. “É uma forma de respeito e de contribuição com o público, o planeta e as gerações que estão por vir”, prenuncia. Charlene está convencida de que as lojas con- Ian McGarrigle, presidente do Congresso Mundial de Varejo Laura Saunter, estrategista sênior da WGSN Insight Atual pop-up de moda masculina da Louis Vuitton, em Nova York
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