Anuário de colchões 2024
183 Anuário de Colchões Brasil 2024 e contar como foi o processo de sucessão em suas empresas. A diretora executiva da Abicol, Adriana Pierini, comandou uma conversa informal e descontraída com os quatro notáveis industriais colchoeiros, que relembrarammomentos difíceis na trajetória de suas empresas e compartilharam como os fi- lhos se relacionam com o negócio desde crianças. José Carlos Christofoletti destacou que o amor de seus filhos pela empresa veio ao ver o pai atuando com perse- verança e foco nos negócios. Deixou uma mensagem de que o maior legado que se pode deixar é o exem- plo para a família. Hoje os filhos de Christofoletti comandam a ApoloSpuma. José Carlos Melo , um espe- cialista em espumas e dire- tor da Celiflex, deixou claro que é preciso ter esperança e otimismo para superar os desafios permanentes do se- tor. “Nesta jornada pude contar com a parceria da minha esposa e hoje meu filho atua na empresa conosco”, disse. Manoel Nogueira , que viu uma oportunidade nos col- chões ortopédicos e transfor- mou a Orthocrin em uma das indústrias mais relevantes do segmento, observou que é preciso persistência para vencer como empresário no Brasil. “Hoje, meus filhos comandam o negócio com comprometimento e competência”, elogiou. Moacir de Melo, lembrou do começo difícil da Plumatex e pontuou que as dificulda- des foram superadas com muita luta. “Meus filhos sempre se interessaram pelo A diretora executiva da Abicol, Adriana Pierini, comandou o bate papo com os Notáveis Industriais Colchoeiros O consultor César Sou- za, presidente do Grupo Empreenda, destacou que não existe fórmula única em um processo sucessó- rio, bem como momento ideal para iniciar a suces- são, mas sugere que ocor- ra quando o fundador completar 60 anos. Em relação às dificuldades enfrentadas em proces- sos sucessórios, o especialista garante que a passa- gem da primeira para a segunda geração costuma ter menos conflitos. “A partir da segunda geração costuma aumentar o número de envolvidos, assim como as chances de interesses divergentes”, pontua. Cesar alertou que a maioria das empresas não so- brevive ao desaparecimento do fundador, inclusive por não trabalhar na sucessão com antecedência. “Esse é um processo gradual, sempre levando em conta a meritocracia, a competência do sucessor”, orienta, lembrando que o sucedido pode fazer parte do conselho, ser um embaixador da marca ou mentor de jovens talentos. “É preciso aproveitar a experiência e acolher quem levou a empresa até aquele ponto”, sugeriu. Sucessão familiar exige planejamento César Souza, presidente do Grupo Empreenda UA negócio e hoje tocam as indústrias com muita competência”, destacou. Ao final do bate papo os presentes receberam um pequeno livro com um pouco da história dos 18 Notáveis Industriais Colchoeiros homenageados pela Abicol até hoje.
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