Anuário de colchões 2024
98 Anuário de Colchões Brasil 2024 pessoal. Nada é mais gratificante do que projetar espaços intencionais e conscientes para clientes que entendem que estou ajudando-os a ter uma vida melhor”, entusiasma-se. A CONTRIBUIÇÃO DO VAREJO A Furniture World perguntou a Gala Magriñá se o foco na transformação de vidas poderia ser traduzido da perspectiva do design de interiores para as vendas no varejo. “Pode, para alguns varejistas”, respondeu. “Isso depende do que o comprador deseja”, avisa. “Os vendedores po- dem iniciar uma conversa holística sobre design perguntando como os clientes desejam se sentir em seus espaços. Eles possuem dificuldade para acordar de manhã ou sentem muita energia para adormecer à noite? Se tiverem problemas para relaxar, sugira formas mais arredondadas, textu- ras mais suaves, tons mais suaves e imagens da natureza”, ensina. Quando solicitada a compartilhar suas ideias sobre a experiência da loja de móveis, Magriñá diz que alguns varejistas acumulam muita tecno- logia na loja. O cliente, ao contrário, quer ver um visual que transmita como eles querem se sentir em suas casas. Querem ver sortimentos sólidos de produtos e encontrar vendedores que sejam fáceis de conversar, sobretudo, amigáveis que os con- quistem. “Em muitas lojas, a iluminação é uma grande bagunça, com pontos quentes, áreas com pouca iluminação e baixa tempe- ratura de cor”, exemplifica. Por fim, reforça que é necessário compreender o impacto que os ambientes projetados têm na vida das pessoas e sentir um senso de responsabilidade para ajudá- las a criar espaços saudáveis. “A mudança positiva inicia com a consciência de que cada forma, cor e material que escolhemos e colocamos para eles pode afetar as suas interações sociais, saúde e bem-estar”, conclui. ENERGIA DOS ESPAÇOS Enquanto a maioria dos designers de interiores se concentra na criação de quartos bonitos e funcio- nais, utilizando concepções e elementos de design de interiores amplamente aceitos, Magriñá confessa que sempre se interessou pela energia dos espaços. “Essa curiosidade me levou a um caminho que inclui o estudo de ferramentas como Feng Shui, De- sign Holístico de Interiores e Vaastu”, conta. “Essas disciplinas fornecem uma linguagem para avaliar espaços físicos e ler ambientes”, complementa. Segundo Magriñá, o design de interiores tra- dicional tem tudo a ver com beleza e função. O design holístico vai mais fundo ao reconhecer o tremendo efeito dos espaços na vida das pessoas que vivem, trabalham e fazem compras neles. “Tal como os designers que utilizam ferramen- tas tradicionais, nosso escritório cria espaços bonitos e funcionais. Além disso, trazemos para nossa prática um forte foco em nutrir as pessoas, apoiando a sua saúde, bem-estar, relacionamen- tos e potencial humano”, afirma. “Os espaços onde nossos clientes vivem refletem suas identidades”, observa Magriñá. “Quando as pessoas se abrem e se sentem confortáveis o suficiente para ter uma conversa profunda sobre suas casas, é mais provável que aconteça a cria- ção de designs excepcionais e a transformação O cliente quer ver um visual que transmita como eles querem se sentir em suas casas ACB
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