Móveis de Valor - Edição 207
19 moveisdevalor.com.br mos reconhecidos pelo investimento constante em novos equipamentos e em tecnologia para automação e automatização de processos. Além de buscar soluções no mercado, desenvolvemos internamente ferramentas tecnológicas de apon- tamento e acompanhamento online da produção, controle de metas e qualidade”, destacam os dire- tores da empresa capixaba. E, como toda boa história de superação, a Panan também teve momentos marcantes, como no final da década de 1990, quando conquistou clientes em todo o Brasil e substituiu os produtos feitos em compensado revestido com lâmina de sucupi- ra encerada, pelo aglomerado laminado. A em- presa passou a oferecer produtos com as cores da moda, na época o mogno e o marfim. Se ajustar o processo a essa nova realidade foi um desafio, não foi o único. No final do ano 2000 foi necessária uma nova reestruturação fabril, com inclusão de novo maquinário para produção de móveis com impressão sobre chapas de aglomerado e MDF. E esta foi uma mudança bem consistente para a empresa em todos os sentidos, como lembram os diretores da Panan. Segundo eles, outro momento marcante aconte- ceu entre 2018 e 2019, quando a empresa passou a produzir roupeiros 100%MDF, com corrediças telescópicas, conquistando uma nova percepção de valor no mercado. Percepção que se mantém e que faz a Panan ser vista pelo varejo como uma empresa sólida, séria, comprometida, que oferece produtos de qualidade e que leva oportunidades de negócios aos lojistas, respeitando sempre o consumidor. Outro diferencial da empresa é a logística, pri- vilegiada pela sua localização com fácil acesso à BR 101 e próxima a portos e aeroportos. Além disso, a Panan se vale da união das indústrias do polo, através do Sindimol, que fortalece a cadeia e auxilia na busca por melhores práticas de gestão. Aliás, o diretor da Panan, Paulo Nascimento, já presidiu a entidade. OS DESAFIOS DA PANDEMIA A pandemia impôs severos desafios ao mercado de móveis e a Panan teve que encarar as incer- tezas com a variação dos preços das matérias- -primas e a queda na renda do consumidor. Mas, segundo os diretores, a empresa tem atuado junto aos parceiros com muito diálogo na busca do equilíbrio. “Fizemos um esforço enorme buscando alternativas para que nosso proces- so produtivo não fosse interrompido. Foi bem desgastante, mas con- seguimos atender todos os nossos clientes den- tro da nossa capacidade produtiva”, recordam. Por conta disso, as ex- pectativas da diretoria da Panan são de cres- cimento no segundo semestre. E este emba- samento passa pelo his- tórico de vendas e pela análise da economia do País. “Nos preparamos, através de investimen- tos em maquinário, novos produtos e novos padrões de cores, como o pérola e os tons em madeiras mais claras, combinadas com lisos e neutros. Além disso, contamos com um time dedicado para levar aos nossos clientes as melhores oportuni- dades de negócios”,
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