Móveis de Valor - Edição 209
29 moveisdevalor.com.br abrir a loja, que, em cerca de um ano, já era bem rentável e se consolidou no mercado. E isso fez com que mais duas unidade fossem inauguradas ainda no ano passado”, afirma o proprietário. Aliás, Tadashi conta que soube aproveitar as demandas da pandemia, o que fez com que sua rede de lojas continuasse crescendo na capital fluminense. “O distanciamento social fez com que as pessoas passassem mais tempo em casa e descobrissem que o colchão que tinha, nem sem- pre, era o mais adequado ou confortável. Isso despertou o interesse do cidadão em investir no quarto, que geralmente era deixado de lado por não ser o ‘cartão de visitas’ da casa, como a sala de estar e cozinha, por exemplo”. Ele prossegue dizendo que: “agora que as pes- soas estão realmente percebendo que passamos um terço da nossa vida dormindo, como diz o slogan da Ortobom, o bem-estar é fundamental. Ou seja, agora percebe-se que vale mais a pena investir em um bom colchão do que em uma televisão que vai ter sua atenção dividida com a tela de um celular”. Foi pensando nisso e criando diferenciais como a entrega rápida, venda por meios digitais e vendedores trabalhando remotamente (durante os períodos de restrição) que a rede começou a crescer ainda mais. “Em novembro de 2020 já estávamos com três unidades abertas, agora em 2021 já inauguramos a quarta e projetamos a abertura de mais três. A ideia é fechar o ano com oito ou dez lojas, para em 2022 começarmos a oferecer as franquias”, conta Tadashi Novaes. Vale destacar que as novas lojas projetadas para inaugurar ainda esse ano serão todas em shoppings centers, o que Tadashi acredita ser uma vantagem para o negócio. “Hoje em dia a busca por shoppings ainda é muito alta, já que se trata de um local que você pode fazer vários tipos de compras, frequentar restaurantes e até academias e faculdades. O consumidor brasi- leiro gosta muito da ideia de ir a um lugar só e já resolver tudo o que precisa, e isso nos dá visibilidade”, comenta. “A loja de rua da Penha, por exemplo, é bonita e bem apresentável, mas tem um terço de fluxo TADASHI NOVAES, PROPRIETÁRIO DA SONHO E SONO COLCHÕES do que as lojas do shopping. É um trabalho bem diferente, em que você tem que buscar o cliente ao invés de o cliente te buscar. Tem que investir muito mais na internet para atraí-lo, a proposta é diferente. O shopping hoje ainda traz muito fluxo para as nossas lojas”, complementa. Por ter esse fluxo grande de pessoas, a Sonho e Sono Colchões tem como meta atender diversos perfis de público. “Nós possuímos produtos para clientes da classe D até a classe A, mas o ticket médio, no momento, está atingindo mais a classe AB. Trabalhamos com colchões das americanas Simmons e King Coil, da espanhola Pikolin, das brasileiras Ecoflex e Inducol, além de ainda termos algumas unidades de colchões da france- sa Epeda, pois presamos por qualidade além da diversidade”, pontua o proprietário. Sobre os planos de expansão e franquias para 2022, Tadashi esclarece que pretende fazer com que as lojas sejam, de fato, rentáveis para os fran- queados. “Aqui no Rio de Janeiro mesmo, a gente vê que muitas franquias de lojas de colchões não funcionam em um formato bacana, organizado e rentável. Acredito que a gente deve se preocu- par com o perfil do franqueado para que, numa eventual crise, ele saiba lidar com os problemas e continuar mantendo o negócio”, expressa. O que ele também adianta sobre as franquias é que já estão sendo feitas negociações com duas em- presas de São Paulo que são especializadas nisso e pretende começar a oferecer as primeiras franquias ainda no primeiro trimestre do próximo ano.
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