Móveis de Valor - Edição 209

65 moveisdevalor.com.br pradores a respeito dessas revisões periódicas. Pelo menos, sabemos que os industriais estão adquirindo máquinas com maior proteção, ao migrarem de um sistema antigo para um mais atual. É uma pena que isso só aconteça em algumas empresas depois de algum funcionário se ferir”, lamenta. Situação parecida é relatada por Alexandre Pas- trolin, supervisor de vendas da Crippa Máquinas. “Existem muitos clientes que fazem a manu- tenção preventiva adequada dos equipamentos conforme a orientação dada por nossos consulto- res técnicos durante a instalação, porém não são todos. Nós sempre pedimos que, ao final do turno de trabalho, as máquinas sejam limpas, higieniza- das, lubrificadas e que alguns itens sejam verifi- cados para que o equipamento seja colocado em trabalho no dia seguinte”. E ele complementa que “o que ocorre muito é que o maquinário somente passa por uma manutenção quando sofre alguma avaria ou outro problema que requer a assistên- cia de um técnico especializado”. Pastrolin conta um pouco mais sobre o que está sendo feito pela Crippa para que os equipamen- tos sejam ainda mais seguros. “Todas as altera- ções realizadas nos equipamentos foram prin- cipalmente relacionadas à parte se segurança (em uso), foram implementados dispositivos que impedem o usuário (colaboradores das em- presas) façam uso inadequado dos equipamen- tos, o que pode causar acidentes e ferimentos”. Ele aproveita para dar um exemplo: “no caso das máquinas de rolos de pintura e de secagem por lâmpadas UV, são implementados senso- res que, ao abrir as tampas dos equipamentos (tampas superiores, laterais, painéis elétricos e de comandos), eles desligam automaticamente. São colocados dispositivos que não permitam que o usuário consiga colocar a mão ou outros membros do corpo dentro dos equipamentos sem que eles se desliguem”. Assim como Müller mencionou anteriormente, Alexandre Pastrolin também conta que alguns usuários tentam burlar os dispositivos de se- gurança, mas que isso está ficando mais difícil de acontecer. “Aqui na Crippa, as mudanças na NR-12 fizeram com que a gente fizesse mais dispositivos de segurança, além dos tradi- A CRIPPA IMPLEMENTOU DISPOSITIVOS QUE IMPEDEM O USUÁRIO DE FAZER O USO INADEQUADO DE SUAS MÁQUINAS cionais, para que a tentativa de burlar alguma norma seja coibida”, explica. Para finalizar, o super- visor faz um resumo sobre a finalidade e as adequações às mu- danças da NR-12. “As adequações técnicas que podem ser feitas nos equipamentos são diversas, dependendo do tipo que está sendo avaliado, sendo assim podemos dizer que o equipamento preci- sa estar protegido e proteger o operador quando está traba- lhando ou em uso (funcionamento), de maneira que qualquer acesso ou mudança no padrão normal de tra- balho seja interrompi- do para que acidentes não ocorram”.

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