Móveis de Valor - Edição 214
76 moveisdevalor.com.br BED REPORT Por Natalia Concentino, jornalista Vidanova aos colchões... nos EUA E m terras brasileiras, como já foi dito anterior- mente, não existe nada previsto em lei quan- do o assunto é a logística reversa de colchões, embora existam projetos que tentam dar solução para o descarte desses produtos. E, se parar- mos para pensar nos insumos presentes em um colchão, não é difícil imaginar que a espuma seja o principal problema quando o assunto é reci- clagem. Justamente por isso o Brasil ainda sofre com o descarte desses materiais, afinal ainda não há tecnologia que possa reutilizar de forma “saudável” as espumas de poliuretano, já que são compostas por produtos químicos. Como a queima de espuma (feita em caldeira) pode gerar gases que prejudicam a atmosfera, esse tipo de processo não é autorizado no Brasil, sendo proibido o uso como combustível, por exemplo. NO BRASIL A LOGÍSTICA REVERSA PARA OS COLCHÕES AINDA NÃO ESTÁ PREVISTA EM LEI, MAS NOS ESTADOS UNIDOS ISSO JÁ É REALIDADE POR ENQUANTO EXISTEM EM DIVERSOS ESTADOS, LEIS SOBRE LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS, INCLUSIVE DE COLCHÃO E MÓVEIS A Abicol, entidade que congrega os mais im- portantes produtores de colchões, orienta os fabricantes em relação ao descarte e logística apenas de embalagens, neste momento. E, neste caso, nos estados em que há legislação a respeito, a comprovação da logística reversa é responsabilidade do fabricante local (ou do fabricante de outros estados que venda por e-commerce no local) e dos lojistas. Veja mais sobre o assunto na pág. 86. Nos Estados Unidos a história é bem diferente. Lá existe um Conselho de Reciclagem de Col- chões, que estabelece o plano de logística rever- sa para reciclagem e sustentabilidade dos col- chões, evitando que componentes que estejam em boas condições sejam enviados para aterros sanitários. Lá são descartados cerca de 50 mil
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