Móveis de Valor - Edição 216

44 moveisdevalor.com.br pessoas são minoria. Porém, o cidadão comum, que depende do salário ou da renda do seu negó- cio para sobreviver, deve sim manter o equilíbrio e não gastar mais do que deveria mesmo após a pandemia”, ressalta. Como se sabe, o comportamento do mercado vai mudando de acordo com o que está acontecendo no mundo. E se agora a pandemia está bem mais amena e com o comércio voltando quase que completamente à rotina habitual, a tendência é que as coisas se estabilizem. “As pessoas devem voltar ao seu comportamento de compra regular, sem a euforia inicial que pode aparecer em alguns mercados”, completa Lyana Bittencourt. Mas, a especialista comenta que as empresas po- dem continuar se beneficiando com as compras, basta se adaptarem aos novos desejos e demandas dos consumidores. “Oferecer benefícios para o consumidor, dando mais valor pelo fato de ele ter escolhido a marca para consumir é uma forma de manter o desejo de compra daqueles consumido- res que ainda querem se mimar”. TENDÊNCIAS DE CONSUMO Lyana aproveita para fazer uma análise do que se deve ver daqui para frente em relação às com- pras. “O consumidor pós-pandemia se adaptou à comodidade e conveniência das compras online, o que tem sido chamado até de ‘come to me retail’ ou o ‘varejo que venha até mim’. Esse compor- tamento vai perdurar e ainda crescer mais. Na China, por exemplo, o varejo online já é maior do que o varejo físico”. A CEO do Grupo Bittencourt afirma que essa é uma tendência que deve perdurar. “Além disso, o consumidor também está mais ativista de causas e propósitos. Entre tantas incertezas e preocu- pações genuínas, nasceu uma necessidade de busca de positividade e esperança quanto a um futuro melhor”, reflete. Ainda acrescentando que “consciente da sua capacidade de influenciar o ambiente e de poder fazer parte da solução, não é incomum ver um engajamento mais forte em cau- sas sociais e de cobrança de ação por parte das empresas – os consumidores querem ter mais do que um produto ou serviço como motivo de con- sumir de uma determinada marca, eles querem um porquê”, conclui. O CONSUMIDOR SE ACOSTUMOU COM A COMODIDADE DAS COMPRAS ONLINE E ISSO DEVE PERDURAR DEPOIS DA PANDEMIA COM A PANDEMIA MAIS AMENA, AS PESSOAS COMEÇAM A VOLTAR À SUA ROTINA HABITUAL DE COMPRAS

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