Móveis de Valor - Edição 217

14 moveisdevalor.com.br Por Gabrielly Zem jornalista Por dentro das casas do futuro D epois de imaginar como serão as casas do futuro, chegou a hora de pensar em como elas serão mobiliadas. “Vivemos na era da resiliência, onde as mudanças ocorrem rapi- damente e precisamos nos adaptar a cada uma delas. Com isso, os móveis também precisarão se adaptar à nova realidade que vivemos”, afirma Odete Formentão, proprietária do OFDesign. “Eles precisarão de novos significados para que sejam capazes de cumprir funções que adqui- rimos ao longo dos últimos anos e que surgirão nos próximos”, continua a designer. Segundo ela, no futuro as tendências serão mó- veis que permitam o trabalho em home office, que possibilitem a integração dos ambientes, que sejam multifuncionais e integrados a tecnologia, que utilizem materiais quentes e agradáveis, que evoquem uma ligação com a natureza e com o industrial. “Conforto e praticidade nesses produ- tos também serão essenciais, tornando nossa casa nosso porto seguro”, observa Odete. E, se estamos falando de residências menores, mais sustentáveis e automatizadas, como os es- tudos futurísticos apontam, precisaremos contar com móveis inteligentes para mobiliá-las. Mas, antes de descobrir o que tem sido feito e o que ainda pode ser feito pelo setor moveleiro é impor- tante entender o que realmente significa o concei- to de móvel inteligente. Assim como definimos como inteligente uma pessoa que faz coisas fora do habitual e além do esperado, com os móveis a expectativa é a mesma. São considerados inteligentes todos os móveis que entregam mais do que o esperado, ou seja, que apresentam algum grau de inteligência sendo capazes de oferecer mais de uma função e, princi- palmente, soluções para necessidades do momen- to. Portanto, móvel inteligente não é só aquele que apresenta alto grau de tecnologia implanta- da, mas sim todo aquele item que se propõem a entregar mais do que o esperado. “A tecnologia presente nos móveis pode vir de maneiras sutis. Através de novos acessórios, mais acessíveis ao mercado moveleiro nacional, criamos funções como uma maior integração com aparelhos eletrônicos, sistemas de abertura automatizados e controlados por comandos de voz”, destaca a designer. “Ou mesmo a difusão do Observatório