Móveis de Valor - Edição 217
51 moveisdevalor.com.br MB: Nos últimos anos demos um grande salto em tecnologia, melhorando de forma integrada as duas pontas do processo: o projetado e a produ- ção. Com isso, possuímos agora uma linha 100% editável, com grande variedade de opções para o lojista, como frentes provençais, gavetas com corrediças ocultas ou tradicionais, fundos de 3 ou 6 mm, frentes de 15 ou 18 mm, armários com portas normais ou embutidas, etc. Além disso, estamos em processo de substituir todo nosso processo de colagem de fita de borda para o padrão PUR. Ainda sobre produção, a au- tomação da indústria com centros de usinagem, centros de furação e todo processo de leitura de códigos de barras, ajuste automático dos equi- pamentos e, claro, a importância dos softwares Promob para o lojista desenvolver projetos, e outros dois sistemas de programação da indústria o Focco e o Ardis. MV: Em que nível a pandemia atingiu os negócios da Imobal? MB: Graças a uma carteira de clientes sólida e diversificada não tivemos grandes impactos, con- tando com o maior interesse do consumidor em melhorar o seu espaço de convivência, em função de mais tempo passado em casa. MV: Hoje é possível afirmar que o pior já passou, considerando ainda os problemas logísticos em importações e aumentos sucessivos dos materiais? MB: Cada tempo traz suas dificuldades e oportuni- dades específicas. Mas o aumento dos custos de ma- inovações e a segurança de trabalhar com fábri- cas e lojistas parceiros, que transmitem segu- rança ao consumidor. Mas a preocupação maior deveria ser dos marceneiros e não das marcas de planejados, que em um ambiente industrial e de alta tecnologia, tem condi- ções de, cada vez mais, oferecer um produto de qualidade diferenciada. Por outro lado, acredito no velho ditado “em- baixo do sol há lugar para todos”’, cada um com sua capacidade e competência. MV: Qual o modelo de varejo mais interessan- te para os planejados, lojas próprias, fran- quias ou terceirizadas? MB: Para a Imobal são as lojas terceirizadas, que por vontade do próprio lojista optam por trabalhar apenas com uma ou duas marcas, porém todos UM DOS ATRATIVOS PARA OS CLIENTES É A LINHA PROVENÇAL teriais, que continua, nos causa estranheza nummomento em que as vendas não estão a todo vapor. MV: Como a senhora vê o futuro das mar- cas de planejados no Brasil, considerando a concorrência com os marceneiros? MB: O futuro é sempre desafiador, precisamos expor para os consumi- dores a confiabilidade do produto industrial,
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