Móveis de Valor - Edição 218
103 moveisdevalor.com.br O Castor e o tricô P assados 14 anos desde o início da produção de colchões, Hélio Silva achou que era hora de dar um nome atraente e simpático para o mercado identificar sua empresa ao invés de meramente Hélio Silva & Cia. As inspirações vinham e iam embora. Nem todas eram do seu agrado. Faltava empatia. Como nesta época não tinha carro, toda vez que precisava ir ao cen- tro de Ourinhos para atender um compromisso, utilizava ônibus. Na calçada, atrás do ponto de embarque, havia uma farmácia e não demo- rou muito para fazer amizade com os donos. Enquanto aguardava o horário, costumava conversar com o farmacêutico e sua mulher, dona Carmem, até que, certa vez, reparou em algo diferente. Encontrou dona Carmem tricotando um casaco de criança e ficou encantado com a textura, leveza e maciez daquele acessório. E gravou o nome do novelo: Castor, marca de um fio 100% algodão pertencen- te a Círculo, empresa de Gaspar (SC). O primeiro pensamento que veio à sua mente foi projetar um colchão que reproduzisse as mesmas sensações da peça que acabara de tocar. E por que não colocar o nome Castor para denominar a empresa e os produtos? Fruto de uma observação casual, não demorou para ele batizar a nova razão social como Indústria e Comércio de Colchões Castor Ltda. O ano, 1976. Aqui inicia outra etapa da Castor.
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