Móveis de Valor - Edição 218
98 moveisdevalor.com.br Inovação está no DNA da Castor A palavra inovação apareceu pela primeira vez no contexto da ciência econômica em 1939 no livro Business Cycles, do economista aus- tríaco Joseph Schumpeter (1883-1950), mas ga- nhou relevância com o fim de barreiras econômi- cas em nível global, movimento conhecido como globalização, cuja regra, a partir de então, passou a ser criar algo que fosse novo, diferenciado, com a finalidade de ganhar mais competitividade no mercado. Na Castor, inovação é a bússola que há seis décadas move a empresa. Menos de dois anos após a sua fundação, começou a produzir col- chões de mola, objeto de desejo desde o início. A inovação marcou todas as etapas de evolução da Castor. Nos anos 80-90, o colchão de mola da Castor não tinha a superfície reta. Visto de perfil parecia barrigudo. “Nos Estados Unidos conheci uma técnica diferente. Eles alinhavam uma borda próximo a altura da faixa, que acabada, dando uma pressão na borda, o colchão ficava retilíneo e o enchimento ficava na altura da faixa, como em um colchão de espuma”, explica Helio Antonio. “Na hora pensei: se a gente fizer colchão de mola como o de espuma, reto, ele ficará um produto bem mais aceitável no mercado. E foi o que acon- teceu. Foi esta inovação que fez o colchão de mola reativar nos anos 2000”, aponta. “Fazer colchão bonito por fora é fácil. Difícil é o que está dentro, para que dure mais, ofereça mui- to mais conforto e seja um colchão diferenciado de verdade”, costuma repetir Helio Antonio, que não mediu esforços para trazer ao Brasil o que havia de melhor no mundo em molejo. Trouxe da Suíça maquinário da prestigiada fabricante Spühl e desenvolveu um sistema tecnológico inovador, com molas ensacadas individualmente em telas de polipropileno, feitas em aço temperado (têm- peras) e pré-comprimidas em 20%, assim aumen- tando o suporte de carga, qualidade e longevidade do colchão, além de possuir em média 230 molas ESPECIAL
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