Móveis de Valor - Edição 220

43 moveisdevalor.com.br SHOWROOM SACCARO NOS ESTADOS UNIDOS GUSTAVO SCOLA, GERENTE DE EXPORTACAO DA SACCARO CREDITODIVULGACAO CREDITODIVULGACAO de lojas fora do Brasil ainda em 2008. O último investimento no mercado externo foi com a inau- guração de uma nova unidade da marca em Fort Lauderdale, nos Estados Unidos. Ainda neste ano está programado o início das operações da segun- da unidade da marca na Colômbia. Lojas exclusi- vas estão em 15 países, entre eles Estados Unidos, México, Porto Rico, Panamá, República Domini- cana, Colômbia, Peru, Chile, Uruguai, Paraguai, França e Emirados Árabes. Scola afirma que a Saccaro tem um “DNA” mui- to particular, o que facilita a receptividade dos produtos da marca fora do Brasil, pois confere um grande diferencial perante os clientes internacio- nais. De qualquer forma, sempre existirão bar- reiras a serem transpostas. “O maior desafio está em nossas mãos: manter os produtos com design diferenciado”, conclui. DÉCADAS DE OUSADIA Outra empresa gaúcha que aposta em lojas exclusivas no exterior é a Sierra Móveis, de Gramado. Consumidores da Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Inglaterra, Nicará- gua, Panamá, Paraguai, Peru, República Do- minicana e Uruguai podem conferir in loco a qualidade e o design dos produtos. De acordo com o presidente do Grupo Rota Oeste, André Tissot, desde o início da produção, há 32 anos, o foco era fortalecer a marca, não só com lojas exclusivas, mas também atuando na expor- tação para consolidar a marca. “A primeira loja foi no Chile, há nove anos”, recorda. Tissot frisa que a receptividade dos produtos fora do Brasil é excelente por vários motivos, mas dois em especial: o uso de madeira maciça e o design, são chaves para reconhecimento no exterior. O presidente ressalta que o momento para a empresa é muito positivo. “Estamos com clien- tes buscando a Sierra para expansão das ativi- dades” afirma. Porém, nem tudo é perfeito. “A concorrência com países asiáticos é forte e, no passado, foi ainda mais. Os custos de produção e frete são pontos importantes na tomada de decisão dos clientes. O valor da mão de obra no Brasil ainda é alto, fazendo com que a competi- tividade seja prejudicada”, lamenta.