Móveis de Valor - Edição 221

28 moveisdevalor.com.br atingir 4,0% em setembro de 2022, contra infla- ção acumulada de 7,1%. Pelo segundo ano conse- cutivo o segmento de colchões fecha o acumulado de nove meses do ano com deflação: -0,1% em 2021 e -0,7% em 2022. 2,43 2,63 2,42 1,84 1,71 0,63 1,31 2,17 0,50 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET SALA VARIAÇÃO JANEIRO-SETEMBRODE 2022 (%) 2,44 2,52 1,7 1,44 0,87 1,33 0,99 1,32 0,78 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET DORMITÓRIOS VARIAÇÃO JANEIRO-SETEMBRODE 2022 (%) VARIAÇÃO NO ANO ATÉ SETEMBRO – 2012 - 2022 (%) INFANTIL -4,73 -4,17 6,66 1,83 -1,88 -1,8 -1,85 4,03 -6,8 4,48 3,28 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 VARIAÇÃO NO ANO ATÉ SETEMBRO 2012 - 2022 (%) COLCHÕES 0,66 3,39 9,07 8,43 -5,5 3,76 4,36 -3,11 7,92 -0,11 -0,77 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 O FUTURO Vários organismos internacionais estão reve- lando estudos nada animadores em relação ao desempenho econômico das nações. Na primeira quinzena de outubro, o FMI fez um duro alerta ao indicar que o mundo está a ca- minho de uma crise econômica ainda pior em 2023. Estados Unidos, China e zona do euro, continuarão estagnadas com pelo menos dois trimestres consecutivos de contração. “Para muitas pessoas, 2023 parecerá uma recessão”, diz o relatório. O Banco Mundial tem a mesma visão. Os ban- cos centrais de todo o globo estão elevando as taxas de juros em um grau de sincronicidade inédito nas últimas cinco décadas. A medida tem o objetivo de responder a alta da inf lação, impulsionada pela pandemia e pela guerra na Ucrânia, especialmente nos setores de energia e alimentos. A ampliação dos juros pode deixar a taxa de inf lação central global em cerca de 5% em 2023. É quase o dobro da média de cinco anos antes da pandemia, segundo o estudo. No Brasil, conforme analistas de mercado, independentemente de quem será o novo pre- sidente da República, a permanência da taxa Selic em patamar elevado tende a não mudar de rumo até o fim do primeiro semestre do pró- ximo ano – vai depender muito do comporta- mento dos preços. As projeções (hoje) indicam IPCA de 5,0% em 2023 para um PIB de 0,5%, e de 3,4% para um PIB de 1,0%.

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