Móveis de Valor - Edição 222
62 moveisdevalor.com.br Não é necessário nenhum treinamento prévio do time que participa do processo. “O fundamental é que seja conduzido por pessoas estratégicas de diferentes áreas e que tenham poder de tomada de decisão na empresa”, condiciona. Levando em conta que o setor moveleiro é extre- mamente conservador e demasiado resistente a novidades, como convencer o empresário a adotar o WBM? Eliane divide a questão em dois casos. “A primeira é quando a empresa é conservadora: a necessidade de retomar resultados faz com que ela procure alternativas e a inovação é uma delas. A segunda é quando já tem um perfil inovador: a von- tade de diferenciar-se faz com que busque o Wake Be Make”, define Eliane. Como em uma maratona, nem todo mundo chega ao final. Alguns se destacam, outros desistem, ficam para trás, ou não acreditam. Há quem eleja outros interesses, ou acham difícil. Desde a primeira edi- ção do Fimma Inova, alguns fabricantes de móveis optaram pelo uso da metodologia WBM, como San- drin, PCR, Móveis Castini, além da própria Fimma. CASESDE EMPRESASGAÚCHAS MÓVEISSANDRIN, RENATASANDRIN, DIRETORAEXECUTIVA “Nasci dentro de uma cultura tradicional e minha formação foi nesse ambiente. Mudar não é tão simples. Mas queria entender mais o nosso cliente, definir a persona, o funil, e as suas dores. Logo que abriu o curso decidi participar. Era 2020 e confesso que fui pela curiosidade para saber mais sobre o método Wake Be Make. Junto com a parte teórica havia os exercícios práticos e quando terminou o treinamento eu estava com todo o mapeamento das nossas necessidades pronto. O que isso nos ajudou? Clareou a compreensão do público que atuamos e o que mudou na pandemia. Não temos dados mensurados ainda em relação ao que nos ajudou até aqui, mas iluminou o caminho para que eu possa atuar na minha área e ser mais assertiva, por exemplo, na linha de comunicação com nosso público. Quando perguntam se fiz algo inovador respondo: estou trabalhando a cultura das pessoas. Poucas empresas vêm fazendo esse traba- lho, mas precisamos correr atrás do mundo moder- no. É um trabalho de formiguinha”. RENATA SANDRIN, DIRETORA DA MÓVEIS SANDRIN GIOVANNI CECHIN RODRIGUES, DIRETOR DA PCR VITOR AGOSTINI, DIRETOR DA MÓVEIS CASTINI PCR, GIOVANNI CECHIN RODRIGUES, DIRETOR COMERCIAL “O contato com a Elia- ne aconteceu através de um escritório de marketing que atende a PCR. Ela apresentou o programa Wake Be Make e dali surgiu a ideia de propor um programa que impul- sionasse o tema inova- ção no setor moveleiro, para ser inserido den- tro do planejamento es- tratégico da Fimma de 2020. Então utilizamos o método WBM dentro do Fimma Inova. Foi uma oportunidade para mostrar seu fun- cionamento e funda- mentos, eliminando preconceitos, unindo teorias e práticas, palestras e cases com potencial para serem aplicados nas empre- sas. Forammais de 150 participantes. Aqui na empresa, criamos uma equipe multifuncional voltada a inovação. O WBM está em fase de adaptação, estamos ensaiando”. MÓVEISCASTINI, VITOR AGOSTINI, DIRETOR “A pandemia fez todo mundo parar de sair, de viajar. Foi quando surgiu o convite para o Fimma Inova. Aceita- mos o desafio e acaba- mos conhecendo novas possibilidades. Não fosse a pandemia talvez demorássemos mais
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