Móveis de Valor - Edição 222
88 moveisdevalor.com.br A imprevisibilidade é o novo normal no mercado externo ASEXPORTAÇÕESDEMÓVEISENTREJANEIRO-OUTUBRO RECUARAM3,4%SOBREOMESMOPERÍODODE2021 AS IMPORTAÇÕESCAÍRAM9,4%SOBRE2021, PUXADAS PELACHINACUJASCOMPRASDIMINUÍRAM26% OSALDOENTREEXPORTAÇÕESE IMPORTAÇÕESFECHOUCOM SUPERÁVIT, TOTALIZANDOUS$228MILHÕESESSEANO O s ventos do segundo semestre estão carregados de inquietação para quem opera no mercado externo. Entre julho e outubro, o Brasil deixou de exportar US$ 40 milhões em relação ao mesmo período de 2021, dano que só não foi maior porque nos seis primeiros meses do ano houve um ganho de US$ 12,2 milhões. O resultado é que em dez meses desse ano o volume de negócios encolheu US$ 29,1 milhões sobre o mesmo intervalo do ano passado. Para efeito de comparação, essa quantia equivale a cerca de um décimo do montante gerado entre janeiro-outubro de 2021, de US$ 300 milhões, mas aqui é preciso levar em conta a atipicidade do ano anterior por conta da elevada demanda por móveis, devido a pandemia iniciada um ano antes, afetando as exportações no cotejo com 2019. A receita total brasileira com exportações BALANÇA COMERCIAL Por Guilherme Arruda, jornalista convidado FOTO: DEPOSITPHOTOS nesse ano foi de US$ 812 milhões, contenção de 3,4% sobre janeiro-outubro de 2021. Dentro desse cenário, o câmbio tem proporcio- nado números significativos. A diferença entre exportações e importações fechou com saldo positivo, de US$ 228,3 milhões. É o terceiro su- perávit consecutivo (e o maior) em uma década. A curiosidade é que esses superávits ocorreram com a chegada do Covid. Nas outras sete vezes para o período encerrado em outubro houve déficit. A imprevisibilidade tornou-se o novo normal, e não há como fugir dela. BLOCOS ECONÔMICOS Os quatro principais blocos econômicos com os quais o Brasil tem relação de negócios reagiram de forma distinta ao longo do ano encerrado em
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