Móveis de Valor - Edição 223
17 moveisdevalor.com.br exato, no estágio de automação dos processos, ou seja, de perfil 3.0, enquanto outra parte migra da 2.0 para 3.0, usando basicamente equipamen- tos analógicos, sem comunicação ou sincroniza- ção com outras máquinas e equipamentos. Para alcançar a Indústria 4.0 é necessário investir em pessoas e equipamentos. E, nesse ponto, parte do setor moveleiro tem se movimentado, pon- dera Leandro Sperandio Rodrigues, diretor de produto do domínio de manufatura da Promob. “Elas têm aumentado investimentos na fase de digitalização, adquirindo softwares que proporcionam a conectividade entre soluções. Exemplo: máquinas CNC online com a rede interna da empresa e sistema ERP. Outra ação é o início de inclusão de coletores e sensores de dados que fornecem informações para tomadas de decisões e interações futuras. Essa mudança oportunizará ganhos de produtividade”, consi- dera Leandro. Os setores que estão em estágio mais avançado na 4.0 são os de alta escala: automotivo e gran- des indústrias de alimentos e bebidas. Estima-se que menos de 10% das empresas estão em um grau avançado, não como grau pleno, pois sem- pre há algo a ser implementado. “É possível pon- tuar que pelo menos 90% delas entendem que é inevitável entrar na 4.0, mas apenas 50% estão fazendo esforços ou investimentos importantes para ingressar na indústria 4.0 de forma efetiva”, relata Bruno Dal Fré, CEO da Dalca Brasil. Segundo Bruno, as empresas entenderam que poderiam trabalhar de forma remota na pandemia, digitalizan- do processos e sendo incorporado natural- mente para indústria. “É possível dizer que desde 2020 houve ace- leração nesse processo. Foram seis anos em três. Não temos como afirmar se vai continuar na proporção, mas com certeza não irá parar”, acredita o CEO. DALCA BRASIL, EVOLUÇÃO NA IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS 4.0 CONEXÃO ENTRE TI E MÁQUINAS COMEÇOU COM INDÚSTRIA 3.0 BIESSE, MANUFATURA AVANÇADA EM INDÚSTRIA 4.0
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