Móveis de Valor - Edição 224

38 moveisdevalor.com.br Por Guilherme Arruda, jornalista convidado Um jeito fácil de pagar menos conta de luz MERCADO LIVRE DE ENERGIA CONTA ATUALMENTE COM QUASE 30 MIL USUÁRIOS, APENAS GRANDES CONSUMIDORES DE ALTA TENSÃO A PARTIR DE JANEIRO DO PRÓXIMO ANO HÁ POTENCIAL DE INGRESSO PARA MAIS DE 100 MIL CLIENTES DE ALTA E MÉDIA TENSÃO PLANOS PARA ESTENDER A OPÇÃO PARA FAIXA DE BAIXA TENSÃO, ONDE ESTÃO AS RESIDÊNCIAS, DEVEM INICIAR SÓ EM 2026 A ssim como acontece na cadeia produtiva de móveis, no qual condições de negociação de preços de madeira, cola, dobradiças, tintas e tantos outros insumos e matérias-primas são feitas livremente com fornecedores, o mesmo hábito já é realidade com a energia elétrica. É o Mercado Livre de Energia (MLE), ambiente criado 20 anos atrás em que os usuários podem escolher qual fornece- dor apresenta o melhor custo/benefício. Cotejado com o mercado cativo (ou regulado) a redução pode chegar a 20% e, em alguns casos, a 30%. Conforme a Associação Brasileira de Comerciali- zadores de Energia Elétrica (Abraceel), o custo de energia é calculado mensalmente. Como depende de diversos fatores, acaba sendo diferente a cada mês. Em dezembro de 2022, por exemplo, o custo da energia, um dos componentes da tarifa elétrica, foi de R$ 277/MWh no mercado regulado e de R$ 135/MWh do mercado livre, diferença de 51%. O gasto com a conta de luz é composto em especial por três parcelas: energia consumida, serviços de transmissão e distribuição, e en- cargos. Ao migrar para o MLE o consumidor muda o fornecedor, mas continua pagando pela rede de distribuição e transmissão e os encar- gos. “A redução total deve considerar as outras GESTÃO