Móveis de Valor - Edição 227

55 moveisdevalor.com.br incentivar o boca a boca positivo. Ofereça opções de pagamento flexíveis, isso pode incluir parcela- mentos sem juros, programas de financiamento com taxas competitivas ou opções de crédito facilitado. Mostre que você compreende as suas necessidades e está disposto a ajudá-los a superar as dificuldades do momento. O economista Oscar Frank acredita que para aumentar o ganho e a eficiência operacional dentro das empresas também é preciso verificar a gestão de estoques; fazer renegociação periódica com for- necedores e credores; foco na reativação de antigos clientes e prospecção de novos com assertividade; oferta dos meios de pagamentos; uma utilização as- sertiva e profissional na oferta do crédito; a diversi- ficação das receitas, a partir de serviços agregados; a cadeia do reuso com os produtos de segunda mão e, encontrar propósito dentro da comunidade. TAXA DE RETORNO A taxa média de retorno sobre o investimento (ROI) para atrair clientes da classe média em uma loja de móveis no Brasil pode variar signifi- cativamente de acordo com vários fatores, como o tipo de campanha de marketing, a eficácia das estratégias utilizadas, a concorrência no mercado local e a situação econômica. O ROI pode variar com base nos objetivos específicos da empresa, no orçamento de marketing disponível e nas estraté- gias de sucesso protegidas. “O custo de adquirir e manter novos clientes on- line geralmente é mais caro do que os de adquirir por meio de compras na loja. Muitos varejistas digitais estão rapidamente abrindo caminho para o varejo físico”, diz Pamela N. Danziger, especia- lista em insights de consumo para profissionais de marketing, presidente da Unity Marketing, empresa boutique de consultoria de marketing. “O ROI na aquisição de clientes precisa ser medi- do por seu valor vitalício”, acrescenta. DISCURSODIFERENTE “O bolso do consumidor é um só. Neste momen- to, o interesse dele está mais na área de serviços, viagens, lazer, hotéis, restaurantes. Na área de bens de consumo vivemos certa instabilidade”, analisa Írio Piva, presidente do CDL de Porto Alegre. “Entendo que a empresa deve investir. É o momento propício de trabalhar fortemente a ECONOMISTA OSCAR FRANK ÍRIO PIVA, PRESIDENTE DO CDL DE PORTO ALEGRE imagem, porque o con- sumidor teve queda, mas não significativa a ponto de evitar ou de impossibilitar que se faça investimentos para atraí-los”, acres- centa. “Quem, efeti- vamente, fizer investi- mento e trabalhar de forma diferenciada, vai acabar ocupando esse espaço”, comple- menta o empresário. Para o presidente do CDL de Porto Alegre, esse é um período para um discurso diferente: o consumidor precisa perceber que ele terá vantagem se comprar nesse momento, seja preço, condições, pro- moção, atendimento. Ele precisa ser provo- cado. O consumidor, ao natural, tende a seguir aqueles produtos mais na área de serviços. “Posso afirmar, pelo nosso negócio – Piva é dono de uma rede de revenda de mate- riais de construção – maio estava sendo pintado como mês difícil e fizemos uma campanha forte e acabamos tendo uma reação positiva, com um crescimento de 2% sobre maio do ano passado, em um momento em que o mercado está em que- da. Acredito que se houver ações haverá resposta do consu- midor. O que posso

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