Móveis de Valor - Edição 228
24 moveisdevalor.com.br Otimismo moderado domina pesquisa semestral da Abicol A pesquisa Panorama do Setor Colchoeiro promovida pela Abicol – Associação Brasi- leira da Indústria de Colchões, revela que os empresários sentem o mercado se retraindo cada vez mais, o consumidor sem dinheiro e re- dução do fluxo de vendas, mas demonstram cer- to otimismo e veem o mercado a frente bastante desafiador a partir do segundo semestre. Perguntados sobre quais as expectativas para 2023, 37,5% disseram que será pior que 2022, para 33,3% será melhor e para 29,1% será igual. A entidade ouviu 30 empresas, a maioria das regiões Sul e Sudeste, que concentram o maior potencial de vendas do País. Questionadas sobre o que a diretoria da empre- sa tem feito para enfrentar a situação, metade dos entrevistados respondeu que vem reali- zando campanhas para promoção de vendas, 58,3% estão reduzindo custos de produção, 33,3% vêm investindo em novas linhas de pro- dutos e 4,1% estão aumentando o número de empregados. Mais cautelosos, 25% estão dimi- nuindo o número de funcionários e 16,6% estão antecipando férias. Para 54,1%, o faturamento do primeiro semes- tre será menor do que o esperado: para 8,3% dos entrevistados a redução será de até 10%, para 33,3% será menor do que o esperado, mas com redução entre 10% e 30%. Para 12,5% será menor, com redução entre 30% e 50%. Na outra ponta, mais otimista, 29,1% disseram que será maior do que o planejado, com crescimento de até 10% e, para 4,1% o aumento ficará entre 10% e 30%. O faturamento será igual ao do pri- meiro semestre de 2022 para 12,5%. Para 41,6% o faturamento do segundo semestre ESPECIAL COLCHÕES de 2023 em relação a igual período de 2022 será maior, com previsão de aumento de até 10% entre um período e outro, sendo que para 8,3% essa evolução ficará na faixa entre 10% e 30%. Para 16,6%, ficará igual ao do segundo semestre do ano passado. Para outra parcela, que com- preende 16,6% dos entrevistados, o faturamento será menor, com recuo entre 10% e 30% e, para 16,6%, a redução será mais branda, na ordem de até 10%. Sobre a quantidade de colchões produzidos no primeiro semestre desse ano em relação a igual período de 2022, 49% disseram que foi menor, sendo que uma parcela de 20,8% acredita que a redução ficou no intervalo entre 10% e 30%, enquanto para outra parcela de 29,1% sofreu uma redução de até 10%. A metade mais otimis- ta aposta que houve aumento: 20,8% acreditam em alta de até 10%, para 12,50% a elevação foi entre 10% e 30% e apenas uma fatia de 4,7% acredita que crescerá em mais de 30%. Para 12,5% foi igual entre os dois semestres. Em relação a quantidade de colchões a serem produzidos no segundo semestre de 2023 sobre igual período do ano passado, as projeções são otimistas para 45% dos entrevistados: para 29,1% a quantidade deve ter aumento de até 10% sobre o mesmo período de 2022, enquanto para 16,6% o volume será maior, com cresci- mento entre 10% e 30%. Para outros 25% a produção será igual entre os dois períodos. Já o total a ser produzido entre julho e dezembro
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