Móveis de Valor - Edição 228

79 moveisdevalor.com.br entre humanos e tecnologias. À medida que tarefas analíticas antes levavam mais tempo, com a velocidade proporcionada pelas IAs os profissionais podem se concentrar mais no pensamento estratégico”, avalia. Ele lembra que, histo- ricamente, os avanços tecnológicos geram transformações no mercado de trabalho. “Embora a I.A. pos- sa substituir certas tarefas, também pode impulsionar a produ- tividade, criar novas oportunidades e me- lhorar a eficiência dos processos. Portanto, a adaptação às mudan- ças trazidas pela I.A. e o investimento na aquisição de habilida- des complementares serão fatores cruciais para os trabalhado- res”, conclui. REGINALDO RODRIGUES, CEO DA COGTIVE Além disso, Reginaldo aponta uma situação que está impactando diretamente as fábricas, que é o que ele chama de falta de talentos. Segundo sua explicação, as indústrias dos mais varia- dos segmentos estão sendo cobradas do ponto de vista social e econômico, a adotar medidas que têm por objetivo impedir ou desacelerar a ocorrência de um fato negativo, assim como, a investir em ações corretivas para reparar danos já estabelecidos. Porém, ele acredita que sem pessoas capacitadas isso vira uma utopia. “Por isso nasceu o TÆLOR, para ser um cola- borador preciso, rápido e com a força de ‘300 PhDs’ para agregar nas equipes de chão de fá- brica”, enaltece Reginaldo Rodrigues, que teve a ideia da solução após constatar que se tornar especialista em um assunto é uma tarefa cada vez mais cara e demorada. “Em média, o tempo para se concluir um PhD varia de 3 a 6 anos, podendo chegar a até 8 anos. A duração depen- de da área de estudo escolhida, universidade, país e se o curso será feito em período integral ou médio”. Nos cálculos de Reginaldo, o tempo médio de es- tudo para um profissional se tornar PhD é de 5,7 anos. Somando o período de graduação e mestra- do, 14 anos. “Não é de se estranhar, portanto, que a maioria dos negócios não conte com profissio- nais com tal capacidade analítica”, comenta. Só que a inteligência criada pela Cogtive vai precisar “conviver” com os demais funcionários. “No chão de fábrica, o foco está em atingir metas ou conseguir entregar o plano de produção men- sal. Nesse sentido, nossa inteligência artificial é um grande aliado nesse objetivo, encontrando oportunidades e apontando tendências que im- pactam na produtividade. Do ponto de vista de utilização, o TÆLOR possui interfaces simples e práticas para quem lida com os indicadores cotidianos do chão de fábrica”, destaca o CEO. Diante disso, Reginaldo é questionado sobre o futuro do mercado de trabalho com a introdução desse tipo de tecnologia cada vez mais presente. “Embora seja difícil prever exatamente todos os impactos, acredito que o mais importante é en- tender a transformação das funções e empregos, principalmente com um cenário colaborativo TÆLOR POSSUI INTERFACES SIMPLES E PRÁTICAS

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