Móveis de Valor - Edição 229

78 moveisdevalor.com.br safiarmos a experimentar novas formas de trabalho que avançamos em direção à excelência. 2. APRENDIZADO NA PRÁTICA Não foi ouvindo alguém falar que aprendi a patinar. Foi na prática, enfrentando os desafios e corrigindo os erros, que fui me aprimorando. Da mesma forma, na gestão da qualidade, o aprendizado efetivo ocorre com a prática constante, testando novos processos e melhorias. En- corajando a aprendizagem ativa e contínua, nossas organizações evoluem. 3. SUPERAÇÃO DA VERGONHA A sensação inicial de vergo- nha e receio de cair nos patins pode ser comparada ao receio que muitas vezes sentimos em admitir falhas ou dificuldades na gestão da qualidade. A cultura do aprendizado e da melhoria contínua nos per- mite superar essa vergonha, abrindo espaço para a trans- parência e a colaboração. 4. CONFIANÇA E APOIO MÚTUO A professora que me incentivou a patinar e acreditar em minhas habilidades foi fundamental para que eu tentasse. Da mesma forma, na gestão da qualidade, é essencial construir um ambiente de confiança e apoio mútuo. Líderes e equipes devem confiar uns nos outros e estar dispostos a colaborar em busca de resultados excepcionais. 5. CELEBRAÇÃO DO PROGRESSO Mesmo que eu ainda não patine como uma pro- fissional (ainda está longe disso), comemorar cada pequena conquista motiva a continuar. Na gestão da qualidade, é importante reconhecer Desafiando limites: aprendizados da patinação e sua aplicação na gestão da qualidade R ecentemente tive uma experiência que me ensinou algo muito valioso, e quero com- partilhar com você. Levei minha filha para andar de patins, mas confesso que no começo, a ideia de patinar também me deixou um pouco nervosa. Eu via minha filha deslizando pela pista e, ao mesmo tempo em que ela estava empol- gada, eu sentia vergonha e medo de cair. No entanto, decidi enfrentar esse desafio, me desafiar a algo novo. A professora da pista me encorajou e disse que eu conseguiria. Então, com um misto de ansiedade e empolgação, coloquei os patins e me lancei na pista. No início, foi um pouco difícil. Minhas pernas tremiam, e eu me sentia desajeitada. Mas aos poucos, fui ganhando confiança. Claro, não fui tão ágil quanto minha filha, mas o importante foi que eu me permiti experimentar, testar e superar a vergonha e o medo. Quem diria que uma simples ida à pista de patinação com minha filha resultaria em impor- tantes reflexões? Ao enfrentar o desconhecido e me aventurar no mundo dos patins pela primei- ra vez, descobri lições valiosas que podem ser aplicadas em nossas práticas de qualidade no ambiente corporativo. 1. CORAGEM PARA INOVAR Assim como eu hesitei antes de calçar os patins, muitas vezes, em nossas organizações, tememos sair da zona de conforto e buscar novas abordagens. A gestão da qualidade requer coragem para inovar e implementar mudanças significativas. É ao nos de- ARTIGO Por Camila Silveira

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