Móveis de Valor - Edição 229
80 moveisdevalor.com.br mos valer os fins de semana. Eu vivi a vida de uma esposa de varejo e esposa de um guerreiro da estrada. Se eu pudesse dar um conselho para aqueles que trabalham neste negócio, aqui está o que eu diria… Se você trabalha em uma loja de varejo, certifi- que-se de que não haja surpresas. Parece que a cada duas semanas é a 'Venda de uma vida'. Isso significa horas extras ou dias extras de traba- lho. Informe sua esposa, marido ou namorado sobre sua programação com algumas semanas de antecedência para evitar decepções. E se você for o dono da loja ou definir o cronograma de vendas, pelo amor de Deus, ajude as famílias de seus funcionários informando-os quando horas extras forem necessárias. Nós, cônjuges, também temos compromissos que devemos cumprir! Por outro lado, você, como eu, pode ser parente de um proprietário ou gerente de varejo. Tenha alguma compreensão. Construir um negócio significa consertar ou fechar aquele cliente atrasado. É chato reaquecer o jantar ou colocar as crianças na cama sozinho, mas não adianta reclamar. Sim, você terá que ouvir histórias intermináveis de clientes, outros vendedores e chefes. Abrace a história e tenha alguma empatia. Confissões de uma “viúva” do setor L ongas horas. Viagens mais longas. Chamadas inconvenientes nas horas mais impróprias. Reuniões cance- ladas. Clientes problemáticos. A vida de um profissional da indústria moveleira pode ser difícil, principalmente quando se está na área de vendas – mas você já parou para pensar como esse estilo de vida desafiador (mas recompensador) pode impactar seus entes queridos? Aqui, Michelle Angeline compartilha sua história…Eu sou a esposa de um gerente no setor moveleiro. Passamos mais de 30 anos juntos. Cer- ca de metade desse tempo, ele era um gerente e vendedor de varejo. A outra metade está no lado da indústria, apresentando produtos para os varejistas. Quando começamos a namorar, ele era gerente de vendas. De vez em quando nos encontráva- mos para almoçar. Foi inevitavelmente atrasado porque ele estava trabalhando com um cliente. Eu não me importava porque adorava vê-lo vender. Ele contou uma história com paixão e convicção. Se o cliente dissesse “não”, isso ape- nas o faria trabalhar mais. Em seu dicionário, a palavra não significa “me conte mais”. Depois que nos casamos, comecei a não gostar do mundo do varejo. Significava muitas noites e fins de semana sozinha. Além disso, eu tinha que ouvir aquelas histórias terríveis sobre compra- dores chorões ou remessas atrasadas, ou pessoas que não conseguiam aprovação de crédito. Mas na manhã seguinte o sol ainda apareceu e a loja ainda estava aberta. Mais um dia de oportunidade. Quando meu marido mudou do varejo para a manufatura, sabíamos que haveria viagens no- turnas. Decidimos tentar por um ano. Isso foi há mais de 15 anos e funcionou bem. Claro, tenho algumas noites vazias a cada semana, mas faze- COMPORTAMENTO
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