Móveis de Valor - Edição 230

24 moveisdevalor.com.br Brasileiros querem se afastar do fantasma da inadimplência OSMESESDE JUNHOE JULHOTROUXERAMBOASNOTÍCIAS EMRELAÇÃOAONÚMERO DE ENDIVIDADOSNOBRASIL, QUE FINALMENTEDÁMOSTRASDECOMEÇARACAIR ODESENROLABRASIL ÉUMGRANDEALIADOPARAOSEGUNDOSEMESTRENAHORADE RENEGOCIARASDÍVIDAS E TRAZEROCIDADÃODE VOLTAAOCRÉDITOPARACOMPRAS VAREJISTAS PODEMALCANÇARRESULTADOSMELHORESNASGRANDESDATAS PROMOCIONAISDOFINALDEANOCOMAQUEDAMAIS SIGNIFICATIVANA INADIMPLÊNCIA D e acordo com o Mapa da Inadimplência da Serasa, julho foi o segundo mês consecutivo a apresentar queda na inadimplência em 2023. Houve redução de 34.495 mil pessoas na comparação com junho. É a primeira vez, desde junho de 2021, em que são registradas duas que- das em sequência. O total de 71,41 milhões de pessoas inadimplentes mostra, porém, que ainda é muito alto o número de brasileiros com as finanças desequilibradas. A inadimplência atinge 43,72% da população adulta do país. Desse total, 50,4% são mulheres e 49,6% são homens. As faixas etárias mais afetadas são de 41 a 60 anos de idade (35%) e de 26 a 40 anos de idade (34,6%). Segmento que sempre lidera o volume de inadimplentes, as dívidas com bancos e cartões de crédito registraram uma redução de 1,60 ponto percentual, passando de 31,13% em junho deste ano para 29,53% em julho, a maior queda na representatividade desse segmento registrada desde janeiro de 2019. Esse declínio foi impactado pelas dívidas negociadas nos canais da Serasa Limpa Nome, cujo índice relacionado aos grandes bancos aumentou de 14,77%, em junho, para 15,16% no mês seguinte. Quando se tem muitas pessoas endividadas, menos crédito é fornecido à população e menos compras são feitas. Isso, com certeza, é prejudicial não só para o comércio, como para a economia em geral. “O cenário atual é muito crítico. Observando o Mapa da Inadimplência da Serasa de julho, encon- tramos 71 milhões de inadimplentes, com valor médio de cada dívida de R$ 1.325,00. Isso é reflexo de um somatório de muitos anos e a pandemia ECONOMIA Por Natalia Concentino, jornalista

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