Móveis de Valor - Edição 230

42 moveisdevalor.com.br condições para que o lo- jista crie o seu projeto.”, conta o filho, Matheus Haubert, hoje diretor. “Pode ser para uma loja ou uma rede. Inclusive, atendemos um cliente com mais de 100 pontos de venda”, acrescenta. “Começamos do zero em 2003, pois cada lojista trabalha de maneira diferente do outro”, informa o empresário, que utiliza basicamente MDF e chama alguns parceiros, cada um na sua área, para fazer o complemento do móvel. “Hoje temos uma carteira de mais de 300 clientes no Brasil e abrimos recentemente uma estrutura de fábrica em Lakeland, perto de Orlando (EUA)”, diz. A presença na Movelsul pela primeira teve como objetivo identificar novos lojistas de planejados. “Eles querem novidades e maior valor agregado ao produto. Falamos com mar- cenarias que não tem condições de dar conta da demanda e vão terceirizar conosco. Muitas prospecções, foi além do que tínhamos imagi- nado”, conclui Matheus. Nascida na garagem de casa do empresário Rogério Haubert no final dos anos 1980, a HR Móveis, de Portão (RS), firmou-se como fábrica e venda de móveis, através de uma rede de 40 lojas até que em 2003 decidiu continuar apenas um dos negócios. A opção foi pela produção de móveis, mas ao invés de imprimir sua própria marca, decidiu partir para ummodelo de negócio diferente: produzir móveis planejados para lojistas do Brasil e do mundo com a marca dos clientes. “O cliente escolhe o que quer fazer. Nós pro- duzimos com as dimensões, preferência e design que ele definiu e entregamos com a etiqueta dele. A HR disponibiliza todas as HR MÓVEIS TRANSFORMA PROJETOS EM REALIDADE ROGÉRIO HAUBERT, FRANCIELI HEDLUND, ARI BRUNO LORANDI E EVERTON ROSA MATHEUS HAUBERT, DIRETOR DA HB MÓVEIS Sondagem feira pela Móveis de Valor aponta que a esmagadora maioria dos industriais, lojistas e importadores ouvidos pela revista considerou a data da realização da Movelsul em agosto adequa- da. “Gostei. É positiva, na medida que fica próxi- mo das datas de final do ano, oportuniza o lojista fazer sua programação. É uma época boa para fazer bons negócios em produtos de maior giro”, diz Hélio Antonio Silva, CEO da Castor. André Caio, diretor comercial da CBP Brasil é taxativo: “O lojista consegue se programar em agosto. Os lançamentos que trouxemos temos condições de entregar em setembro, pois já temos estoque. Então, dá tempo para eles se programa- O FUTURO DAS FEIRAS rem”, destaca. “A data não incomoda, mas vale dizer que já aconteceram diversas feiras este ano. É necessário um calendário mais espaçado”, reco- menda Gabriel Cesário de Marchi, diretor comer- cial da Multiloja. A permanência ou não da Movelsul em agosto, assim como a continuidade de manter o formato de duas feiras juntas é uma incógnita. Durante quatro dias foi feita uma pesquisa nos estandes da FIMMA e da Movelsul com um conjunto de informações, cujas respostas servirão para funda- mentar a tomada de decisão. Todos os pontos re- levantes serão analisados pelas duas diretorias. A previsão inicial é que o veredito ocorra no mês de outubro, mas é possível antecipar que a próxima edição ainda será com Fimma e Movelsul juntas.

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