Móveis de Valor - Edição 230

52 moveisdevalor.com.br Marcenaria, do Rio de Janeiro, empresa es- pecializada emmóveis de alto padrão e per- sonalizados gostou das novidades que viu na feira, mas se interessou mesmo por máquinas para acabamentos. “A ideia é subir um degrau”, revela a em- presária, derramando elogios para a feira. “O que aparece de novi- dades para as marce- narias no mercado, chega primeiro aqui no Sul. Tem a Formo- bile, mas em termos de máquinas a Fimma é melhor”, avalia. O investimento, segundo ela, é uma aposta da retomada da econo- MÁRCIA MARMELO, DIRETORA DA ARTIBEM MARCENARIA, DO RIO DE JANEIRO DIEGO EZEQUIEL GARTNER, PROPRIETÁRIO DA USINA MÓVEIS, DE TEUTÔNIA (RS) mia. “Durante a pandemia as pessoas olharam muito para dentro de suas casas e a marcenaria foi muito procurada e ao contrário do que as pessoas pensam, a marcenaria está em evidência. O consu- midor quer algo autêntico”, preconiza. Diego Ezequiel Gartner, proprietário da Usina Móveis, de Teutônia (RS), fabricante de móveis sob medida e mais recentemente entrando na produção para lojistas procurou a Fimma para a sua empre- sa dar um salto. “Os clientes queremmóveis mais personalizados e as marcenarias menores não con- seguem dar vazão, então estamos nos colocando à disposição tanto de lojas como de marcenarias para que possam ter produção maior”, explica. O empresário visitou a feira em busca de inovações tecnológicas em sistemas de fixação e tudo o que pode oferecer de solução para execução de móveis sob medida. Pelo planejamento, a projeção é que dentro de 12 meses 70% da indústria esteja total- mente repaginada para atender novos lojistas e pe- quenas marcenarias que queiram um volume maior da sua produção. “A pandemia veio como uma virada de chave para a empresa”, conclui Gartner. ECOSSISTEMA INSPIRA INOVAÇÕES A melhor maneira de sintetizar o êxito do projeto Ecossistema de Inovação foi o fluxo de pessoas que circularam pelas nove startups. Raras vezes os espaços ficaram sem público. “Todos os dias conversava com cada um dos representantes para um feedback e as respostas foram sempre positi- vas: superou as expectativas”, comemora o diretor de Inovação da Movergs, Renato Bernardi, di- zendo ser complicado apontar um tema de maior interesse do público. “Difícil separar, pois todos se complementavam e, cada uma expôs soluções para diferentes dores das empresas”, explica. Para o coordenador do Ecossistema, o ponto alto do projeto foi a escolha das startups e isso se deve ao planejamento de visitar alguns cen- tros tecnológicos, como a Tecnopuc, Tecnosinos, TecnoUCS, Instituto Caldeira, Instituto Hélice, Conexo e o InovaBento - movimento criado para estimular o empreendedorismo e os negó- cios inovadores. O objetivo foi buscar startups que fizessem sentido e pudessem resolver algu- mas das dores da cadeia produtiva moveleira. “A preferência foi pelas que tivessem como pon- to forte a Inteligência Artificial. Fomos asserti- vos, todos se sobressaíram, tanto como exposi- tores como na arena de conteúdo”, diz Bernardi. “Nós também prospectamos outras startups e empresas que pudessem trazer luz sobre as do- res da cadeia moveleira. Outra vez, fomos felizes na seleção dos temas”, ressalta, acrescentando que esses temas contaram com a curadoria de sete especialistas.

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