Móveis de Valor - Edição 230

54 moveisdevalor.com.br LUIZ HERNÁNDEZ, DA COLÔMBIA E GINO PIETRONI, DO PERU, DESTACARAM O PROJETO ORCHESTRA BRASIL Indústria avança na internacionalização FEIRAS E EVENTOS O Orchestra Brasil, projeto do Sindmóveis de Bento Gonçalves com a ApexBrasil, realizou cerca de 500 reuniões nas rodadas de negó- cios envolvendo 19 compradores internacionais e 53 fornecedores brasileiros de máquinas, acessó- rios, componentes, ferramentas, matérias-primas, entre outros. O valor de transações nos quatro dias somou US$ 750 mil. Para os próximos 12 meses, a projeção chega a US$ 5 milhões. “Nossa indústria é de ponta. Temos tecnologia e preço competitivo em linhas de pintura, de usinagem e de embalagem”, salienta a gerente do projeto, Ana Cristina Schneider. Participaram representantes da Colômbia, Méxi- co, Guatemala, Estados Unidos, República Domi- nicana, Peru, Bolívia e Argentina. O mercado me- xicano, além de possuir uma indústria moveleira em crescimento, acaba de sobretaxar produtos de origem chinesa. “Isso amplia as oportunidades para os fornecedores brasileiros”, enfatiza Ana. “Dois clientes indicaram a nossa empresa para dois compradores interessados”, disse Alexandre Pastrolin, gerente comercial da Crippa, fabri- cante de máquinas para pintura linha UV. Laura Mello, coordenadora de exportação da Artecola comentou que o importante no Orchestra é o network, a troca de informações com empresas brasileiras. “E ainda, a troca de ideias com países importadores, que dão uma noção de como está o mercado local (deles)”, disse. Luiz Hernández, fundador e CEO da Acabados e Formas, da Colômbia, trabalha com uma seleta, nível mais alto de móveis e foi em busca tipos de acessórios que não encontra em seu país e ainda encontrar parceiros no Brasil para distribuir na Colômbia. “Encontramos gente interessada em abrir mercado em nosso país”, disse satisfeito. Gino Pietroni, gerente geral da Alida, do Peru, fa- bricante de portas, já esteve em outras oportuni- dades no projeto. Desta vez veio procurar máqui- nas para corte e insumos. “Geralmente costumo fechar negócios”, disse.