Móveis de Valor - Edição 231

12 moveisdevalor.com.br E-commerce de móveis amadurece e agrega conjunto de experiências DEPOISDEUMBOOMDE VENDAS PROVOCADOPELAPANDEMIA, ÉHORADECONTINUAR INVESTINDONODIGITAL COMOUMADASVÁRIASALTERNATIVASDE VENDA INDÚSTRIASDEVEMCRIARPRODUTOSDIFERENTES PARACADACANALDE VENDA EODESIGNQUE SEGUE TENDÊNCIAS ÉUMDOSMAIORESATRATIVOSNOONLINE C om o final da pandemia e a estabilidade do mercado veio um questionamento: qual é o papel do e-commerce de móveis agora? Diante do que se vê no mercado, dá para concluir que ele não vai substituir as lojas físicas e nem vai “morrer”, ele seguirá como parte da experiência de compra omnichannel oferecida pelas empresas e uma alternativa para aqueles pequenos empreen- dedores que estão querendo se firmar no mercado. Segundo o que foi divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), o faturamento total do e-commerce cresceu 32% ao ano entre 2016 e 2022, saltando de R$ 36 bilhões para R$ 187 bilhões. A previsão para esse ano é que ultrapasse os R$ 200 bilhões. ESPECIAL E-COMMERCE De acordo com o Relatório Setores E-commerce no Brasil, da Conversion, o setor de Casa & Móveis vem oscilando bastante nas comparações de acesso mês a mês, de janeiro de 2022 a agosto de 2023 (últimos dados disponíveis até a publicação desta matéria). Para se ter ideia, em janeiro do ano passado (mês com melhor resultado no período) foram registrados pouco mais de 76 milhões de acessos a sites e aplicativos dessa categoria, o pior resultado veio em fevereiro deste ano com pouco menos de 64 milhões de acessos. É claro que temos que analisar todo o contexto em que o consumidor brasileiro está inserido, com uma boa parcela da população endividada Por Natalia Concentino, jornalista