Móveis de Valor - Edição 231
51 moveisdevalor.com.br amadeirado e chique, passando a experiên- cia de um local acon- chegante”, sugere. Ela dá outro exemplo: “uma loja que trabalha com roupas de moda sustentável, que utiliza embalagens recicláveis, prezando pela natureza, pode utilizar um aroma que remete a isso, flores, ervas, cheirinho de natureza, plantas etc.” O importante é colocar a quantidade certa de aroma no estabeleci- mento, para que ele não se torne incômodo. Surgido nos anos 1970, nos Estados Unidos, e trazido ao Brasil em meados dos anos 1990, o marketing olfativo está intimamente ligado ao sistema límbico do cérebro, que é responsável por armazenar e processar todas as reações emocionais e as memórias olfativas. Ou seja, sempre que sentimos um cheiro o associamos a alguma memória ou evento. LOJAS DE MÓVEIS DEVEM SER AROMATIZADAS Assim como lojas de roupas, calçados, cama e banho e quiosques de alimentação, as lojas de móveis também devem utilizar o marketing olfativo a seu favor. Para ter sucesso, segundo Juliana, é preciso um estudo sobre a história da marca e as sensações que ela quer passar para os clientes e, então, criar um aroma condizente. “O aroma cria uma identidade para a empresa e serve para contar a sua história”, diz a aromaterapeuta. “No caso de uma loja de móveis, pode ser trabalhado um aroma mais JULIANA FERMANO REIS, AROMATERAPEUTA
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