Móveis de Valor - Edição 232

80 moveisdevalor.com.br capacidade de carga que está indicando. Daí a importância da parceria com fornecedor”, aponta Marcelo, acrescentando que todos os produtos que saem da China são supervisionados. “Procuro oferecer um produto melhor do que o mercado exige”, faz questão de frisar. Aqui aparece a nova postura da Openfield, que evoluiu a linha de produtos durante a pandemia, elegendo itens com características para facilitar a vida do cliente no dia a dia, até então não disponíveis no mercado. “Desde o período da pandemia começamos a migrar de uma linha mais tradicional (comum) para algo mais elaborado, com valor agregado maior, com funcionalidades diferentes que valorizam o mobiliário. Essa é uma construção que em 2024 já teremos de uma forma mais estabelecida”, antecipa. Atualmente, os produtos atendem consumidores das classes C, B e, em alguns projetos, da classe A. “A nova linha atenderá uma faixa com poder aquisitivo elevado e direcionada para indústrias de móveis que operam nesse segmento de clientes. São produtos que envolvem tecnologias que possam exercer mais de uma função no móvel”, exalta, lembrando que a participação do móvel na pandemia subiu para a faixa de 60-70% e o restante do setor calçadista - varia conforme a época. Outra característica peculiar da Openfield é abastecer as indústrias sem interromper o f luxo industrial. Em Itajaí (SC), onde fica o centro de distribuição, há sempre estoque suficiente para garantir a entrega das peças por um período de 90 dias. Com as indústrias da serra, consegue estabelecer programação de entregas semanais ou diárias. “É uma segurança que passamos, mesmo diante de uma eventual confusão, como ocorreu na pandemia. O ônus do negócio é bancar o custo desse estoque. Mas em contrapartida entregamos confiança para o cliente”, assegura Marcelo. CABIDEIROS MODERNOS AGREGAM VALOR AOS ROUPEIROS de led quando aberta, gaveta acionada por comando de voz, ou um controle remoto para abrir um armário”, enumera. A história da Openfield tem a ver com a abertura do Brasil ao comércio externo, no governo Collor na década de 1990, o que tornou, à época, o produto chinês atrativo para o setor calçadista do Vale dos Sinos. Foi nesse contexto que a Openfield surgiu 20 anos atrás como importadora de enfeites e materiais sintéticos para a indústria calçadista. Mas pouco tempo depois começou a surgir demandas de fabricantes de móveis da serra gaúcha. A IMPORTÂNCIA DO SETOR MOVELEIRO “Nossos fornecedores na China têm linhas próprias e temos um perfil de produtos desen- volvidos com eles para atender especificações, como capacidade de carga, resistência a oxi- dação, número de ciclos de operação”, observa Marcelo. Nesse aspecto, esclarece que a ABNT aprova certos produtos com três níveis de aber- tura e fechamento: 20 mil, 40 mil e 80 mil ciclos. “Trabalhamos somente com 80 mil ciclos. E geralmente, usamos chapas mais grossas e com resistência maior de banho”, ressalta. Além de ensaios para atender as normas brasileiras, a Openfield segue regras internacionais, nas quais as exigências são diferentes – na faixa de 50 mil ciclos. “É preciso ter cuidado com o aço que será usado, a qualidade do banho aplicado nesse aço, se a espessura do aço está de acordo com a

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