Móveis de Valor - Edição 236
14 moveisdevalor.com.br As classes mais abastadas ainda investem em grandes mesas de jantar, criando ambientes confortáveis e elegantes Apesar de estarem perdendo o protagonismo nas casas populares, as salas tendem a se reinventar e não a pararem de existir segredo não está no desaparecimento das grandes mesas ou dos grandes sofás mas sim na aplicação da tecnologia para garantir mais versatilidade nessas peças e, assim, otimizar os espaços das casas. De acordo com uma pesquisa da Mordor Intelligence, atualmente o tamanho do mercado global de móveis para salas de estar e jantar é estimado em US$ 531,52 bilhões em 2024, e deverá atingir US$ 667,32 bilhões até 2029, crescendo a um CAGR de 4,66% durante o período de previsão (2024-2029). Esse cenário confirma a previsão de Faucz de que esse cômodo não tende a desaparecer, mas sim se transformar. Ou seja, sofás, cadeiras, mesas, armários entre outros itens de mobiliário utilizados em salas de estar e de jantar não vão ser menos procurados pelo mercado, mas terão que se apresentar de uma forma diferente para cativar os consumidores. Além disso, vários fatores impulsionam esse mercado, tais como a crescente procura por mobiliário confortável e elegante, o aumento do rendimento disponível e o foco crescente dos consumidores em decoração e design de interiores (o que reforça a busca por móveis que podem servir a múltiplas finalidades). Nesse cenário, o que pode ser dito sobre o futuro das salas é que as indústrias vão precisar começar a pensar em produtos cada vez mais inovadores, como sofás-cama, pufes de armazenamento e mesas de jantar extensíveis para suprir as novas necessidades de um mercado com consumidores que entendem a importância das salas mas não possuem espaço para recheá-las de móveis.
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