Móveis de Valor - Edição 237
35 moveisdevalor.com.br Rodrigo de Melo: Essa não foi uma decisão fácil e foi precedida de uma ref lexão profun- da. Afinal, foi um privilégio estar à frente da Abicol, sendo porta-voz do nosso setor e repre- sentando cada um dos associados em diversas demandas. Ao olhar para trás, sinto orgulho do caminho que percorremos juntos. Enfrentamos muitos desafios, mas também conquistamos vitórias significativas. Cada passo dado, cada projeto realizado, foi um ref lexo do nosso esfor- ço coletivo e do compromisso com a excelência. A Abicol é composta por associados competen- tes e dedicados que, assim como eu fiz, estão prontos para continuar o legado das gestões an- teriores. Após o evento que realizamos recente- mente, temos oportunidades que não podemos postergar, mas para isso é preciso dedicação e tempo, que não disponho mais, portanto, o melhor a fazer é permitir uma nova gestão para conduzir a entidade. Gosto de realizar grandes obras, por isso, decidi passar o bastão para alguém que continue a fazer mais pela Abicol, enquanto vou me dedicar a fazer mais pela Plumatex. MV: Quando assumiu o comando da Abicol, o senhor elencou Cinco Pi- lares. Poderia destacar as ações desenvolvidas em cada um deles? RM: No pilar nº 1, as principais ações desen- volvidas foram a criação e lançamento da Po- lítica ESG da Abicol; implementação do curso Trilha de Aprendizado ESG, desenvolvido em parceria com o Instituto Impulso e oferecido gratuitamente aos associados; participação de integrantes da Abicol na ISPA Sustainability, nos EUA; realização do I Encontro Internacio- nal da Indústria de Colchões; avanço na Carti- lha ESG para associados. No Pilar 2, Combate à Fraude e à Sonegação, destaco as ações de fiscalização em feiras e lojas, a partir de denúncia do Observatório de Colchões; apoio do Observatório à opera- ção de fiscalização do Inmetro; divulgação de marcas não conformes pelo Observatório; mais recursos para atuação do Observatório – sem- pre respeitando a sua independência; atuação em favor da unificação das normas da ABNT; reuniões com o presidente do Inmetro e outros técnicos; evolução no Sistema de Proteção de Crédito ao setor Colchoeiro (SPCC); retorno da classificação de risco do colchão para nível III e determinação do retorno da obrigatorie- dade do registro e da anuência de importação de colchões; apoio no treinamento de fiscais do Inmetro para uso do sistema Orquestra. O Pilar 3: Assistência Técnica, foi onde menos avançamos, mas ainda assim o tema foi discu- tido no âmbito das comissões da Abicol e vai continuar na pauta da associação. No Pilar 4, Legislação Tri- butária, as principais ações que destaco são: orientação sobre obrigatoriedade da escrituração completa do Bloco K; impactos da Lei 14789/2023 na apuração do custo do colchão; reuniões com advogados para tratar das liminares que evitam cobrança de tributos sobre subvenções; discussão do projeto de Lei que busca frear a tributação federal dos incentivos esta- duais de ICMS; apoio ao Manifesto contra o tarifaço sobre químicos. Além de forte atuação que culminou com a renovação da suspensão da aplicação da tarifa antidumping para fios de poliéster; e atuação contra antidumping na importação de poliol. No Pilar 5, Economia Circular, destaco o lan- çamento do consórcio de Logística Reversa e o apoio da Abicol ao Pacto Global da ONU. MV: Na sua gestão foi criada a Comissão de Relacionamento Institucional. Que avanços essa comissão trouxe para os colchoeiros? RM: Essa comissão fez um excelente trabalho, que resultou em agenda com o vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comér- cio e Serviços, Geraldo Alckmin; reunião com Ar- "A Abicol é composta por associados competentes e dedicados que, assim como eu fiz, estão prontos para continuar o legado das gestões anteriores."
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