Móveis de Valor - Edição 237

55 moveisdevalor.com.br R$ 10 bilhões, o que alavancaria o mercado em cerca de R$ 100 milhões em créditos. Pelo sim, pelo não, a CBIC estima alta de 2,3% para o PIB da Construção Civil esse ano. “A expectativa é de um cenário positivo”, avalia Renato Correia, presidente da CBIC. “Estamos prevendo um 2024 promissor”, presume Fábio Tadeu Araújo, sócio-diretor da Brain Inteligência Estratégica. Pesquisa feita por esta consultoria confirma: 41% dos brasileiros têm intenção de comprar um imó- vel nos próximos 24 meses, 11 pontos percen- tuais acima de novembro de 2023. MORADIAS POPULARES A procura por imóveis aparece no Indicador de Confiança do Setor Imobiliário Residencial da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e, igualmente, no radar do setor moveleiro que, mais cedo ou mais tarde, será impactado. Entre os fatores que vão influenciar a construção de residên- cias estão a aceleração de obras realizadas pelas prefeituras, taxa de juros, obras do MCMV e projetos do Programa de Aceleração do Crescimento. Mas a taxa Selic pode mudar e mexer nas previsões, pois ela e a porta de acesso aos financiamentos. Renan Pieri, professor da FGV, avalia que a redução das taxas de juros pode impulsionar o mercado imobiliário, pois torna o crédito mais acessível e barato, diminuindo o custo das parcelas de empréstimos e facilitando a aquisição de imóveis dentro do orçamento familiar. A possibilidade de o ciclo de queda dos juros ter terminado pode acabar sendo uma ducha de água fria. Afinal, o que orienta o setor é o juro e a confiança, isto é, a certeza em relação aos rumos da economia. O orçamento do MCMV aumentou em 41% nesse ano, totalizando cerca de R$ 13 bilhões. Serão contratadas 187,5 mil unidades habita- cionais em mais de 1 mil empreendimentos, beneficiando famílias com renda de até 2 salários-mínimos em 560 municípios. A Construtora Tenda se encaixa nesse perfil de renda e projeta lançar cerca de 50 novos Imóveis da Construtora Tenda

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