Móveis de Valor - Edição 237
72 moveisdevalor.com.br Passado o pior, é hora do RS seguir em frente ECONOMIA DOS 3,5 MIL MOVELEIROS GAÚCHOS APENAS UMA PEQUENA FRAÇÃO FOI DURAMENTE CASTIGADA PELAS CHUVAS DE MAIO, COM CASOS PONTUAIS ENTIDADES COMO MOVERGS, SINDMÓVEIS-RS E AFFEMAQ SE UNEM EM AÇÕES DE APOIO À RETOMADA DA NORMALIDADE DO SETOR MOVELEIRO NO ESTADO RECURSOS PRIVADOS FORAM UTILIZADOS EM OBRAS DE DESOBSTRUÇÃO DE CAMINHOS E ACESSOS AO INTERIOR E DE RECONSTRUÇÃO DE PONTOS LOGÍSTICOS Por Guilherme Arruda, jornalista convidado E ntre o final de abril e o final de maio, choveu o correspondente a metade do esperado para o todo ano no Rio Grande do Sul. Foram milhões de litros de água que transformaram 92% dos 497 municípios em lama. É como se quase todo o Reino Unido ficasse alagado. Deslizamentos e alagamentos dizimaram indústrias, pontes, ruas e prédios, causando mortes, desparecidos e desalojados. Um cenário devastado que entristece, mas não abate a esperança do gaúcho que, resiliente, se reergue aos poucos. Das cerca de 3,5 mil fábricas de móveis existentes no estado (IBGE base-2020), somente aquelas próximas ao leito dos rios situados nos vales do Taquari, Cai, Jacuí, Pardo, Gravataí e Sinos foram duramente castigadas e assim mesmo, em um percentual pequeno. O caso mais emblemáti- co aconteceu na cidade de Roca Sales, com a des- truição completa da Roca Móveis, um pequeno fabricante de móveis sob medida, localizado na parte baixa do município, próxima ao rio Taquari. Vilson Luiz Luft, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e do Mo- Foto: Marcelo Caumors
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