Móveis de Valor - Edição 237
73 moveisdevalor.com.br biliário de Lajeado e Região, abrangendo 19 municípios, afirma que Roca Sales foi a mais castigada. “Em dez meses foram quatro cheias. Nesta última, as águas subiram quatro metros acima do nível do Taquari. Nem acesso havia para chegar na Roca Móveis”, atesta, confir- mando que poucas empresas foram afetadas. “Aquelas que não respeitam áreas próximas aos rios foram as que sofreram as consequências”, critica o dirigente. “Há comentário de que em Muçum – por onde também passa o rio Taquari – há risco de fuga de mão de obra”, alerta. APREENSÃO NA PRIMEIRA SEMANA Euclides Longhi, presidente da Movergs, in- forma que quase nenhum dos cerca de 400 associados foi afetado. Citou apenas um caso pontual que aconteceu em uma unidade da Kappesberg, de Bom Princípio, que opera com madeira maciça. Procurada, a empresa não quis se manifestar. Especificamente no polo de Bento Gonçalves, a primeira semana foi preocupante. A queda de barreiras nas estradas prejudicou o abasteci- mento. “Na segunda teve início o `siga e pare´, e agora está tudo normal”, explica Longhi. O que gerou certa apreensão foi a logística. “No auge das chuvas houve insegurança de como agir, mas felizmente a situação foi se normalizando”, comenta Gisele Dalla Costa, presidente do Sindmóveis. “Agora temos condições para receber matérias- primas e escoar a produção com facilidade”, tranquiliza. Para chegar ao porto de Rio Grande, porém, foi preciso percorrer 350 km a mais em um desvio, diz o presidente da Movergs. “Exportar por Santa Catarina também foi difícil no começo. Agora está normalizado. E o Rio Grande volta aos poucos”, indica. O vale do Taquari, principalmente Lajeado, Roca Sales e região foram mais impactados com as chuvas Um dos mais graves problemas ocorreu com a interrupção de estradas, dificultando abastecimento Foto: Mauricio Tonetto, Secom
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