Móveis de Valor - Edição 238

55 moveisdevalor.com.br doméstico e pelas exportações. A expansão da economia interna tem chances de ser impactada pela fraca confiança do consumidor e a crise do setor imobiliário. O governo vem tomando medidas para elevar o consumo, como aumentar o salário-mínimo e fornecer maiores proteções sociais. Já as exportações devem continuar sendo o motor de crescimento chinês. E tem tomado medidas de apoio, como reduzir tarifas e oferecer financiamento às empresas exportadoras. Segundo lugar preferido pelos importadores de móveis, os Estados Unidos, operam em um nível muito abaixo, na faixa de 20% de participação média em duas décadas. Terceiro mercado de interesse do Brasil, a Itália apresenta uma média de 5%. E tem a Alemanha, um país que ao invés de crescer, encolheu. No início dos anos 2000, a participação média anual era de 22,6%. Mais recentemente, caiu para 4,5%. Entre os estados brasileiros que costumam realizar importações de móveis chineses com mais intensidade, ninguém alcança Santa Catarina. No período entre 2019 e 2023, o estado manteve ritmo médio anual de 38% de participação das importações da China. Na outra ponta da mesma série, 2003 a 2007, era de apenas 1,4%. Caso inverso, aconteceu em São Paulo: entre 2003 e 2007, a participação média foi de 55%. Nos últimos anos ficou em 29%.

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