Móveis de Valor - Edição 238
58 moveisdevalor.com.br Varejo de móveis terá um 2º semestre desafiador O cenário de vendas no varejo seguirá positivo, com maior dinamismo de bens duráveis, devido à retomada da melhora nas condições financeiras e ao mercado de trabalho levemente aquecido. É o que pensam alguns analistas sobre o comportamento do comércio no segundo semestre. Apostas sobre crescimento variam entre 1,5% e 2%, algo parecido com projeções para o PIB. Acima desse patamar dependerá unicamente do corte de gastos fiscais, tema em que o governo tropeça com certa frequência, colaborando para colocar em xeque o nível de confiança dos consumidores. Roberto Kanter, economista e professor de MBAs da FGV, especializado em varejo, não considera que haja aumento da renda e crescimento do nível de emprego nesse ano. “Devemos crescer na faixa de 1% ou 1,3%, insuficiente para o que o Brasil precisa”, observa. “As pessoas vão continuar comprando e os varejistas devem ficar muito mais atentos, fazendo promoção o tempo todo, abrindo mão de margens para poder fazer o giro de produto”, alerta. Por Guilherme Arruda, jornalista convidado ANALISTAS RECOMENDAMQUE, DIANTE DA CONCORRÊNCIA ACIRRADA, O VAREJO DEVE FAZER PROMOÇÕES E APROVEITAR AS DATAS ESPECIAIS ATÉ DEZEMBRO ORIENTAMAINDA PARA A NECESSIDADE DE INVESTIRMAIS NO RELACIONAMENTO COMOS CLIENTES, NÃO APENAS PARA ATRAIR, MAS PARA RETER E FIDELIZAR “APOSTE NA FAMILIARIDADE. CONSUMIDORES DEMONSTRAMANSEIO PELO PASSADO E UMDESEJODE CONEXÕESMAIS PROFUNDAS COMAMARCA” VAREJO
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