Móveis de Valor - Edição 238

80 moveisdevalor.com.br embalagem, tombados e movimentados sem o devido cuidado. Bem, o que fazer para mitigar todos estes proble- mas? Listo abaixo ações recomendadas e testadas no passado, tanto localmente como na América do Norte: • Implementar o processo de teardown* no pro- cesso produtivo, em adição à auditoria de final de linha; • Implementar a auditoria de embarque / de- sembarque nas expedições; • Implementar a auditoria de qualidade dos baús; • Implementar a audi- toria de qualidade de produtos acabados; • Revisitar acordos de qualidade com repre- sentantes, lojistas e magazines; • Auditar o descarrega- mento no lojista e/ou magazines; • Implementar soluções robustas no processo produtivo, carregamento e descarregamento para eliminar/reduzir drasticamente o fator humano no processo; • Implementar planos de ações com responsá- veis e datas para as recomendações acima. O custo da implementação do projeto denominado "assistência técnica zero" é baixíssimo vis-à-vis o retorno que sua empresa terá. Quer saber mais, contate-nos. Artigo escrito por Roberto A. S. Daniel , Sócio-fundador da RD consulting business advisory. Devoluções e assistência técnica: sua empresa tem esse desafio? T endo trabalhado como gestor de qualidade por muitos anos em diversas indústrias, tenho acompanhado o desafio de atender e exceder as expectativas dos clientes, bem como desenvolver soluções que atinjam este fim. Infelizmente percebo a indústria de colchões e móveis num degrau (ou dois) anterior da cha- mada boa prática da indústria, que é o cliente receber o seu produto em sua casa 100% intacto e sem problemas, sejam eles de sujidade, embala- gem rasgada, produto errado etc. e tal. Estimo que anualmente tenhamos um COPQ (custo da não-qualidade) na indústria brasileira que exceda os R$ 750 milhões anualmente. Por que isso acontece? Como diz o ditado, uma imagem vale mais que mil palavras. As fotos foram tiradas em 2024 e refletem uma pequena amostra como os produtos são transportados e manuseados a partir de uma coleta numa fábrica e/ou uma loja. Outro fator que leva os produtos a chegarem com problemas na casa do cliente e à loja é a quali- dade dos baús das transportadoras. Em diversas auditorias tenho me deparado com situações con- forme o próximo exemplo, onde percebe-se o piso danificado, laterais com parafusos protuberantes, sem falar em baús com furos no teto. Por fim tem-se o fator humano do manuseio (e que será tema de outro artigo focado em ergo- nomia), onde pode-se chegar até 8 transbordos manuais desde o processo de embalagem, até a entrega na casa do cliente, contemplando produ- tos sendo arrastados no chão, manuseados pela ARTIGO Por Roberto A. S. Daniel

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