Móveis de Valor - Edição 238
95 moveisdevalor.com.br tipos, tecidos, estofados, aço, de acordo com o que imagin- amos e a ideia que queremos passar com o projeto. Já com os móveis seriados, costuma- mos usar mais MDF, vidro, aço carbono e apenas alguns detalhes em madeira maciça (o que sempre tento incorpo- rar nas minhas criações) por conta do custo”, explica. Vagner observa que outro as- pecto importante a ser pensa- do e faz com que a criação de seriados seja mais difícil é a produção. “Quan- do trabalhamos com empresas de móveis de alto padrão, os produtos são feitos em menores quanti- dades e podemos fazer adap- tações na linha de produção para que eles saiam de acordo com as novas tendências ou detalhes inseridos no projeto. Isso é diferente na indústria de seriados, com uma alta de- manda, a produção em grande escala não pode ter gargalos”. Sobre suas inspirações na hora de desenhar, o designer é bem claro. “A inspiração parte da necessidade do cliente. A partir daí buscamos referências em móveis, na área automotiva e na de porcelana, para conseguirmos elaborar um produto que não fique parecido com os demais”, afirma Vagner, que participa de todos os processos da Input Design e conta com outros profissionais que o auxiliam nos projetos. “Eu gosto de agregar outros conhecimentos para ter cria- tividade, fazer uma boa en- genharia e parte técnica. Tudo isso pensado na execução do projeto, principalmente, no trabalho com a indústria Sofá feito para a Atriani Furniture, do Canadá Rack Íris, feito para a Robel Mais uma das criações da Input Design para a Atriani Furniture, do Canadá
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