Móveis de Valor - Edição 240

76 moveisdevalor.com.br e/ou outros membros e/ ou tendinites, e 100% das pessoas confessaram ter algum tipo de dor. OQUE FAZERENTÃO? Realizar laudo ergonômico com um especialista em NR17, preferencialmente um ergonomista; Realizar uma auditoria completa, com fotos, mapeando as operações de riscos, funcionários que trabalham mais de 80% do tempo de pé, com eventual de tecnologia para corroborar com os investimentos que serão necessários; Elaborar planilha de riscos mapeados x investimentos necessários x COPE erradicado para submissão à aprovação; Implementar e treinar os funcionários, pois há a exigência da mudança cultural; Passar a realizar gemba walks diários para monitoramento. O custo da implementação de soluções de preven- ção é baixíssimo vis-à-vis o retorno que sua empre- sa terá, que contemplará, entre outras coisas, um maior engajamento da sua mão de obra. Com base em soluções implementadas e testadas, podemos ajudar sua empresa a tornar-se no flip/no lift. Quer saber mais, contate-nos. (11) 93423 8276 ou rselvidaniel70@hotmail.com . Riscos de ergonomia: sua fábrica realmente tem feito a lição de casa? T ive a oportunidade de trabalhar na primei- ra fábrica no f lip/no lift (sem levantamen- to/tombamento etc.) do Canadá, onde ao longo de 2017 houve uma transformação forte em termos de exigências na erradicação de ris- cos ergonômicos. O termo no f lip/no lift literal- mente significa que nenhum funcionário realiza operações com esforços anti-ergonômicos. Infelizmente no Brasil, e principalmente na indústria de colchões e espumas, estamos bem distantes da aderência à NR17 nos seus três espectros: a física, a organizacional e a mental. Algumas empresas até contratam consultorias em ergonomia para obter os laudos, o que é bom, mas não ótimo – parafraseando o autor Jim Collins – contudo não se vê na prática solu- ções robustas para traduzir os laudos em ações de erradicação dos riscos. Exemplos de assessment ergonômico com uso de tecnologia Estima-se que temos, somente na indústria de colchões e espumas industriais, um COPE, ou custo da não-ergonomia, superior a R$ 1,3 bilhão, isso mesmo. Outrossim, tenho uma pesquisa informal de todas as minhas visitas à fábricas pelo Brasil, onde questiono os operadores subme- tidos a trabalhos repetitivos, com levantamento, tombamento, flexão e/ou torção do corpo quanto a terem algum tipo de dor lombar e/ou ombros ARTIGO Linhas vermelhas e roxas refletem riscos iminentes de lesões Por Roberto A. S. Daniel Roberto A. S. Daniel, Sócio-fundador da RD consulting business advisory

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