Móveis de Valor - Edição 240

89 moveisdevalor.com.br e arte. Contamos com um número maior de ar- quitetos, designers e compradores nos estandes das fábricas”, comemora Fabio Cruz, vice-presi- dente do Centrorochas. Fabio chama atenção para as empresas que estão se estruturando para colocar mais móveis feitos em pedras naturais nos estandes. “O se- tor de rochas aqui no Brasil ficou preso à venda das chapas e blocos por décadas, mas agora os empresários entenderam que existe um nicho que pode ser explorado, que é o dos móveis. Portanto, nossa ideia é inf luenciar o mercado a usar as rochas como insumo na produção de mobiliário”, esclarece. Ele pontua que, de maneira geral, as empresas brasileiras ainda não enxergam móveis acabados como um mercado, mas gostam de apresentá-los como uma forma de influenciar os visitantes da feira e criar em mais afinidade com os pro- fissionais. “Algumas empresas aqui do Espírito Santo trabalham com móveis prontos, porém o intuito é que os arquitetos e designers conheçam a capacidade das empresas, provendo conexão e negócios. Inclusive, nós sabemos que a maioria dos negócios é feita depois da feira”, explica. Fabio Cruz conta que as pessoas gostam muito quando veem as pedras sendo usadas na deco- ração e em peças de mobiliário. “As indústrias têm um trabalho forte de desconstruir algumas narrativas sobre o uso de rochas. Quando conseguimos inspirar os visitantes, temos a opor- tunidade de falar sobre sustentabilidade e tentar mudar a percepção que as pessoas têm de que a pedra danifica a na- tureza, mas já sabemos que o impacto ambiental da retirada das pedras é menor que de outros materiais”, enfatiza. “Por isso mesmo que esta- mos querendo nos apro- ximar do setor de móveis e incentivar seu uso. Fabio Cruz, vice-presidente do Centrorochas A cada edição as empresas estão investindo mais em seus estandes, mostrando a diversidade do uso das pedras

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