Móveis de Valor - Edição 240
90 moveisdevalor.com.br Nos últimos dois anos nós fizemos uma aproximação estratégica com a Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) com o objetivo de inserir as pedras naturais no mobiliário, trans- formando-as em um insumo comum na criação de móveis”, conta o vice-presi- dente do Centrorochas, acrescentando que ainda não fizeram nenhum projeto específico para isso, mas que pretendem criar alguma ação em breve. Ele lembra que depois do sucesso das exportações, as empresas que trabalham com as rochas passaram a olhar mais para o mercado nacional. “O consumidor está disposto a usar mais cores e pedras exóticas, existe um certo interesse misturado com um pouco de desconhecimento. A gen- te costuma ver madeira e cerâmica imitando as pedras naturais, então, percebemos que as pessoas gostam dessa aparência. Só que a pedra natural tem um impacto diferente no acabamento e existem opções dispo- níveis para todos os bolsos”. Inclusive, Fabio lembra que o quartzi- to é a “bola da vez”. “O Brasil é o país com maior diversidade e produção dessa pedra, que se parece com már- more, mas possui uma dureza maior que o granito. E só temos condições de produzir essa pedra, que tem muitas aplicabilidades, porque houve um bom investimento tecnológico no setor nos últimos dez anos”, observa. DESTAQUES DA CACHOEIRO STONE FAIR Até mesmo uma mesa de pebolim foi feita em pedra natural, mostrando que o uso desse material é bastante diversifi- cado. E a mesa é totalmente funcional! Mesas, adegas, poltronas, bancos, objetos de decoração, revestimentos... as rochas brasileiras possuem muitas utilidades e a Cachoeiro Stone Fair está a cada edição apresentando mais objetos artísticos e mobiliários.
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