Móveis de Valor - Edição 241

27 moveisdevalor.com.br dos. “Vi muita tecnolo- gia em equipamentos e materiais e estar aqui nos faz pensar fora da caixa. Acredito que os fabricantes associados à Asinec podem fazer bons negócios com os fornecedores da Tur- quia”, pontua. Para Andrey dos An- jos, diretor da Anjos Colchões, que esteve pela segunda vez na Ibia Expo, a feira é muito efetiva para os fabricantes de col- chões e traz um mix completo de produ- tos com tecnologia e inovação. “Além de conhecer as novidades nos estandes da feira, foi importante ver a linha de produção nas indústrias da Turquia. Afinal, se quisermos crescer no Brasil, pre- cisamos investir em automação”, afirma. Luciano Goes, diretor da Pro (Prodormir e Probel), que também visita feiras na China e na Alemanha, se surpreendeu positiva- mente com a feira na Turquia. “Apesar ser mais compacta, a Ibia Expo tem uma grande variedade de equi- pamentos e têxteis”, afirma, destacando que após um hiato na pandemia, as empre- sas estão mostrando evolução nos equipa- mentos, com foco na automação. “As linhas Clobis Molina, diretor de operações do Grupo Facenco, da Guatemala Sidney Gonçalves, diretor da Maxflex Marcio Peres, diretor industrial da Prorelax AVALIAÇÃO DOS VISITANTES Para Clobis Molina, diretor de operações do grupo Facenco, da Guatemala, a feira serviu para ampliar o pool de fornecedores, uma vez que a empresa já faz negócios com a Turquia. “Compramos daqui máquinas, tecidos e pro- dutos químicos, mas na feira buscamos por equipamentos para aumentar a produtividade e competividade, além de manter a qualidade dos nossos produtos”, afirma. Apesar de ter fornecedores da Turquia e visitar o país há alguns anos, Sidney Gonçalves, diretor da Maxflex, foi pela primeira vez na Ibia Expo. “Não é uma feira grande, mas tem uma ampla oferta de equipamentos e matéria-prima para produção de colchões. Portanto, é uma feira efetiva para o industrial colchoeiro e vale a pena visitar”, afirma. Sidney destaca entre as principais inovações do evento uma bordadeira que borda até 10 centíme- tros de altura, corta os tampos e ainda overloca. “Com isso gera economia de tecido e tempo, além de reduzir a quantidade de mão de obra e fazer cortes precisos”, afirma, lembrando que é um equipamento com bom custo-benefício. Sidney também destaca a ampla oferta de tecidos, com ênfase nos jacquardes. “A Europa usa muito o jacquard e eu acredito que esta é uma tendência que vai pegar no Brasil”, afirma, acrescentando que os colchões com materiais naturais como látex, fibra de coco, manta de algodão e tecido 100% natural, também são tendência. Márcio Peres, diretor industrial da Prorelax, dis- se que a visita à Turquia foi surpreendente, possi- bilitando o acesso à tecnologia e novidades para o mercado colchoeiro. “Ver as máquinas em funcio- namento na feira foi importante, mas conhecer os processos produtivos diretamente nas indústrias reforça o conceito e nos dá segurança na escolha das tecnologias”, afirma Márcio, que foi em busca de equipamentos e novidades em tecidos e outros insumos para a Prorelax. André Dias de Almeida, que foi à feira represen- tando a Associação das Indústrias de Espumas e Colchões de Minas Gerais (Asinec), destaca que a missão era identificar novidades para os associa-

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