Móveis de Valor - Edição 241

57 moveisdevalor.com.br retorno em pontos como gestão de pessoas, gestão dos clientes e estratégia, por exemplo. “Nossos programas têm o objetivo de ala- vancar os negócios”, conta Fabíola Saretta, curadora e diretora-executiva da Árete, lem- brando que um aluno terminou o curso com um planejamento pronto para os próximos dois anos. “Isso gratifica, porque ele percebe que pode melhorar o seu negócio”, acrescen- ta. Formada em Direito, Fabiola tem MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), Gestão Empresarial pela FGV e Gestão de Alta Performance pela Fundação Dom Cabral. O corpo docente conta com professores da Fundação Dom Cabral, FGV, ESPM, IBGC e da Staufen, consultoria alemã, além de convi- dados brasileiros que moram na Itália e nos Estados Unidos para contar suas vitórias e mostrar suas visões do cenário internacional. “A ideia é trazer muito conhecimento. E o aprendizado precisa ser simples para que as pessoas possam aplicar nas empresas, discutir o que está certo, onde pode melhorar”, explica. A metodologia é baseada em Modelo de Exce- lência com imersão em desafios estratégicos contemporâneos, curadoria em tempo inte- gral nos módulos, mentoria aos participantes, aplicação de MBTI com devolutiva indivi- dual. MBTI é uma ferramenta de mapeamen- to de personalidade, bastante utilizada no âmbito corporativo: os participantes têm a possibilidade de fazer um teste e receber uma devolutiva individual do seu resultado com o professor. “É bem interessante! Os alunos gostam muito”, atesta. Em 2019, após passagem na Randon e Marco- polo, ambas em Caxias, onde liderou projetos na área de sucessão, performance, cultura, estratégia, processos e inovação, ela sentiu vontade de empreender, qualidade típica da região da serra gaúcha. Percebeu que havia uma lacuna de escola de negócios. “Perguntei a mim mesma: como esse executivo se atualiza de forma rápida e de temas importantes em um ambiente que não um MBA? Por que não ter um curso local com visão global? Mon- Fabíola Saretta, curadora e diretora-executiva da Árete tei um programa e busquei a parceria da UCS. Os resultados apareceram imediata- mente. “Havia carên- cia”, sintetiza. A ligação com a UCS encerrou em meados do ano passado. “Entendi que apesar do carinho, a UCS tem um viés acadêmico e o nosso é do empreendedorismo”, fundamenta. “O objetivo é preparar lideranças capazes de construir negócios sólidos e sustentáveis em um cenário global, contribuindo com as atuais e novas gerações de executivos e empreendedores”, pontua Fabiola. Além dos cursos abertos, existe a possibilidade de os treinamentos serem realizados in Company com um programa específico para cada empresa “como se fosse uma alfaiataria”, compara a empresária. “Temos um ambiente de discussões profundas sobre negócios e uma experiência bacana de aprendizagem”, diz Fabiola, que também atua como consultora de empresas com foco em transformação organizacional.

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